Qualidade da água está insatisfatória em Bragança Paulista

Qualidade da água está insatisfatória em Bragança Paulista

A CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo lançou neste mês uma plataforma, que permite que a população consulte dados da qualidade das águas dos principais rios e reservatórios do Estado em tempo real.

Trata-se do SIMQUA – Sistema Integrado de Monitoramento de Qualidade das Águas, com dados produzidos pelas 20 estações da rede automática. Na Região Bragantina, são monitaradas estações em Bragança Paulista e Atibaia.

Nesta terça-feira (18), o sistema aponta a qualidade da água como insatisfatória em Bragança Paulista, no Rio Jaguari. Em Atibaia, o dado está “em atualização” e referente ao Rio Atibaia.

De acordo com o órgão, as estações de monitoramento indicam, de 5 em 5 minutos, as variáveis de oxigênio dissolvido, PH, temperatura da água, condutividade elétrica e turbidez. Os resultados são encaminhados pelo modo de telemetria para a sede da CETESB. Com a chegada dos índices o SIMQUA faz a aquisição, a validação e a disponibilização dos dados.

AVALIAÇÃO DA ÁGUA 

Segundo o portal G1, o índice avalia a água antes do tratamento pelas distribuidoras, e portanto, é um reflexo sobre a preservação dos rios da região. As águas são avaliadas dos rios ou represas e dos três parâmetros são limites estabelecidos por lei e usados na avaliação: o PH de 6 a 9; oxigênio mínimo de 5 mg/l e turbidez máxima de 100.

Nesta terça, o Rio Jaguari de Bragança Paulista apresentava os seguintes índices:

  • PH: 6,44
  • Oxigênio: 2,69 mg/l
  • Turbidez: 8,45

Nestes parâmetros, a CETESB classifica a qualidade da água como insatisfatória, pois não atende neste momento o nível de oxigênio dissolvido. O oxigênio dissolvido (OD) é um fator limitante para manutenção da vida aquática e de processos de autodepuração em sistemas aquáticos naturais e estações de tratamento de esgotos.

O Em Pauta solicitou um posicionamento da Secretaria de Meio Ambiente de Bragança Paulista sobre o tema, mas ainda não obteve retorno.

Foto: Arquivo SECOM

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