Câmara vota hoje venda do “inservível” terreno da antiga Unimed

Câmara vota hoje venda do “inservível” terreno da antiga Unimed

Os vereadores de Bragança Paulista devem votar nesta terça-feira (26) o polêmico projeto que autoriza a Prefeitura de Bragança Paulista a realizar a venda de imóveis urbanos de sua propriedade à iniciativa privada, entre eles o terreno do antigo Hospital da Unimed, localizado no Lago do Taboão.

O Projeto de Lei Complementar n°17/2023, de autoria do prefeito Amauri Sodré, está na pauta de votação da 34ª Sessão Ordinária, após ser adiado em uma semana à pedido do vereador Sidiney Guedes, que era líder do prefeito na ocasião e depois deixou o cargo.

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De acordo com o PLC, 28 imóveis poderão ser vendidos. A Prefeitura trata estes espaços como “terrenos avulsos e em áreas urbanizáveis e inservíveis para a construção de bens públicos” (foto). O terreno está localizado em uma das áreas mais nobres de Bragança Paulista e, por isso, os vereadores Marcolino e Quique Brown, por exemplo, ressaltam que ele não é inservível como alegou a Prefeitura. Marcos Roberto dos Santos e Claudio Coxinha também já se posicionaram publicamente contra a venda deste espaço.

PREFEITURA NÃO RESPONDE PORQUE TERRENO É INSERVÍVEL

Durante todo o histórico de aquisição do terreno, desde o Governo Jesus Chedid, a Prefeitura tratou o espaço como apto a receber equipamentos públicos, como Unidade de Saúde por exemplo. Até o mês de junho, a Secretaria de Comunicação afirmava que “o prédio poderá ser usado para instalação de equipamentos públicos, centros comunitários, ou outras destinações que atendam a população”.

Por esta discordância no que dizia a Secretaria de Comunicação e na redação do Projeto de Lei Complementar, o Em Pauta questionou na última quinta-feira (21) o Governo Amauri Sodré do Grupo Chedid quando a Prefeitura passou a entender que o local é “inservível”, por quais motivos a Prefeitura mudou o seu posicionamento sobre a serventia do espaço e quando a Secretaria de Saúde desistiu de implantar um equipamento de saúde no local.

O Em Pauta questionou ainda se a Prefeitura já recebeu algum contato informal de empresários interessados na área. Todavia, quatro dias depois, não obtivemos retorno.

Estas mesmas perguntas não foram respondidas em Audiência Pública, quando estiveram presentes o secretário de Assuntos Jurídicos, Tiago José Lopes; a de Planejamento, Camilla Gallucci Tomaselli e a chefe de Gabinete em exercício, Mariana da Rocha Lima.

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