‘Caso Carvanne’: PROCON Bragança orienta consumidores

O número de clientes supostamente lesados pela loja Carvanne Automóveis, localizada na Avenida Antônio Pires Pimentel, no Centro, alvo de uma investigação da Central de Polícia Judiciária de Bragança Paulista aumenta significativamente após a grande repercussão do caso.

O Em Pauta contatou a coordenadora do PROCON de Bragança Paulista, Tatiana Bigon Antunes Rodrigues, que se posicionou sobre este tema. O órgão é conveniado à Fundação PROCON do Estado de São Paulo – que trata sobre as demandas referentes à relação de consumo, ou seja, relação entre consumidor e fornecedor.

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A coordenadora informou que “O PROCON teve conhecimento, pois alguns consumidores procuraram o órgão. Contudo, até o momento, não formalizaram as reclamações, visto que havia um prazo para que a loja cumprisse o que fora combinado com os mesmos”.

Além dos procedimentos judiciários, como o registro do Boletim de Ocorrência na Polícia Civil, a orientação é que “consumidores que se sentiram lesados com o ocorrido podem procurar o PROCON para que o mesmo notifique a loja  com objetivo de solucionar as demandas de forma administrativa”.

Conforme informado, podem procurar o PROCON Bragança clientes que deixaram o seu veículo na loja e não conseguiram mais retirar, que tiveram financiamento realizado em seu nome sem consentimento, que não estejam conseguindo transferir o veículo adquirido devido a alienação fiduciária, bem como outras formas de conflito na relação entre consumidor e fornecedor.

O PROCON de Bragança Paulista fica na sede da Prefeitura e atende via agendamento, de segunda a quinta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 16h. O agendamento pode ser feito de forma presencial na recepção do setor Agiliza ou através do telefone: (11) 4034-7100. Vale lembrar, que esta quarta-feira (15) é feriado. Quinta-feira (16) e sexta-feira (17) o expediente é normal na Prefeitura de Bragança Paulista.

A coordenadora informa que “há a necessidade dos consumidores apresentarem documento pessoal, comprovante de residência, todos os documentos da reclamação, sendo que áudio não é considerado prova administrativa, mas conversas escritas de WhatsApp sim”.

Caso comprovadas as irregularidades, a empresa é notificada para resolver as demandas dos consumidores em determinados prazos.

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