Coluna Marcus Valle e a administração de Amauri Sodré

Coluna Marcus Valle e a administração de Amauri Sodré

*Por Marcus Valle

Bullying 

Entrou em vigor a lei 14.811/2024 (que dentre outras determinações) cria o crime de bullying, que é muito comum (sempre ocorreu, mas piorou), principalmente nas escolas (do Brasil e de todo o mundo). 

É evidente que essa crueldade de se ridicularizar, humilhar alguém reiteradamente (não se confunde com episódios pontuais) gera sérios danos às vítimas. 

Muitas pessoas carregam sérios traumas devido a essa prática, e há casos de deflagração ou agravamento de doenças mentais, automutilação e até suicídios, dos que não suportam as cruéis humilhações. 

A lei prevê penas mais altas se o bullying for cometido nas redes sociais (os danos são maiores pois envolvem muito mais pessoas). 

É evidente que não basta criar uma lei penal para revolver essa questão, que é infelizmente muito mais “cultural” do que criminal. 

Jovens e adolescentes, normalmente inseguros e muitos, complexados, – para se destacarem no ambiente social – atacam os mais fracos. Não tem nenhuma empatia, só a necessidade de terem a aprovação do grupo, dane-se o sofrimento que a vítima sofre. 

Portanto, além da lei proibindo e punindo essa prática, o ideal era que houvesse campanhas preventivas, educativas para que as próprias escolas detectem, evitem, e tomem providencias contra essa prática nociva, que com as redes sociais pioraram muito. 

Problemas da administração 

 Após o falecimento do ex- prefeito Jesus Chedid, a administração municipal “entrou em baixa”, devido a uma série de circunstancias. 

Primeiramente, a mudança de prefeito causa sempre uma ruptura, uma queda de sequência, que leva a inseguranças, adaptações, e disputas internas. 

Tivemos ainda o problema de saúde do deputado Edmir (que é o atual líder do grupo) e que por meses estava sob tratamento, o que o impossibilitava de uma participação mais ativa para nortear seu grupo político. 

E ai… começaram a estourar problemas que se agravaram:  

1-Muitas obras (33) que haviam sido contratadas e anunciadas não terminaram (ou nem começaram);  

2- Os transportes de alunos e ônibus circulares são um de uma deficiência crônica gerando muitas reclamações (e há questionamentos na justiça); 

3- O transito está horrível com engarrafamentos, acidentes, excesso de multas etc.; 

4- Há descontentamento e desentrosamento entre parte dos servidores municipais; 

Tudo isso desgastou muito a administração, e gerou grande insatisfação. 

 Tentativa de recuperar a “aprovação” 

Prefeitura promoveu vários shows e atrações de lazer nas últimas semanas. A população gosta disso…, e esses eventos sempre foram (juntamente com a conservação e aspecto da cidade) o forte nos governos do grupo Chedid. 

Agora virá Carnaval e Festa do Peão… e estão tentando reativar ou fazer obras públicas. 

É ano eleitoral… e segundo se aposta… o imediato funciona… a última impressão é que fica. 

 Fato novo 

Conforme já havíamos previsto antes por 3 vezes nessa coluna, Marquinho Chedid tem intenção de ser pré-candidato a prefeito em Bragança Paulista. 

Nessa semana ele manifestou publicamente sua possível candidatura. 

Como o grupo da atual administração tem vários pré-candidatos citados (ou especulados) tais como Amauri Sodré, Gi Borboleta e Vitor Hugo Chedid, resta saber se haverá um acordo para a escolha, ou se Marquinho (caso não seja o candidato do grupo) poderá lançar uma candidatura independente. 

Juro que é verdade 

Bragança Paulista é um município antigo, tem mais de 250 anos de história, e é normal que tenha muita gente com hábitos de grande parcimônia… ou, falando, no popular… pão-durismo.  Há histórias reais e lendas sobre tal tema.  O estádio do Morumbi, por exemplo, antes de ser totalmente construído, tinha atrás das arquibancadas, um barranco onde centenas de pessoas assistiam os jogos de futebol de graça.  A imprensa de São Paulo apelidou o local de MORRO DOS BRAGANTINOS.   

Contam muitos casos, como do rico empresário que media com uma varinha o óleo de cozinha que era gasto em sua casa (na época só havia o produto em lata). Tem também o caso da mulher que desligava o relógio de energia da casa, quando seu filho adolescente ultrapassava os 3 minutos de banho (essa eu constatei pessoalmente). Mas os visitantes, desacostumados com nossas tradições e costumes, assustam com algumas de nossas cenas cotidianas. Os irmãos FRED e BOB FERNANDES que aqui moraram na infância, certa vez ficaram hospedados na casa de um amigo (no centro). Saíram ao quintal e voltaram estupefatos com o que a vizinha gritou para o seu filho adolescente: OUTRO COPO DE LEITE… VOCE TÁ LOUCO?… QUER MATAR SEU PAI? 

 Juro que é verdade II 

Guarujá…anos 80, apartamento nas Astúrias. Eu, Zé Wilson Russo ansiosos para ir à praia, mas o Beto (então dono da loja Manu), demorava para se arrumar. Punha um short… trocava, punha outro…, trocava, e fazia o mesmo com camisetas e bonés. A gente apressando…, até que ele se decidiu… botou um short preto, uma camiseta branca regata e um boné vermelho. O Zé brincou: TANTO TEMPO PARA FICAR COM ROUPA DE SALVA-VIDAS.  

Saímos, andamos uns 50 metros na praia, nisso vem uma mulher desesperada, segura no braço do Beto e grita: MOÇO…MOÇO…TEM UM CACHORRO AFOGANDO LÁ NO FUNDO.

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