Bragança Paulista confirma caso de coqueluche

Bragança Paulista confirma caso de coqueluche

Doença pode ser prevenida com ciclo completo de imunização 

A Secretaria de Saúde de Bragança Paulista confirmou no mês passado um caso coqueluche, que é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis).

Somente na última semana a pasta forneceu dados específicos do caso. A infectada é uma adolescente de 15 anos, que no momento encontra-se em sua residência. Ainda de acordo com o órgão, não há outros casos suspeitos em Bragança Paulista e internações hospitalares relacionadas.

A vacinação é a melhor forma de prevenção. A vacina pentavalente é indicada para os menores de 1 ano e logo depois as crianças também devem receber um reforço com a vacina DTP na faixa etária de 1 ano e 3 meses e aos 4 anos.

O imunizante está disponível nas Unidades de Saúde e também podem procurar a vacinação gestantes, puérperas e profissionais da área da saúde. Em Bragança Paulista, a cobertura vacinal está em 87 % para as crianças menores de 1 ano.

AUMENTO DE CASOS DE COQUELUCHE

O Estado de São Paulo registrou 139 casos de coqueluche até a 23ª semana epidemiológica deste ano, representando alta de 768 % na comparação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 16 casos. A doença, caracterizada por uma infecção respiratória bacteriana, afeta principalmente bebês de até 1 ano.

SINTOMAS

Crises de tosse seca, febre baixa, corrimento nasal e mal-estar. A doença pode levar as crianças ao quadro de insuficiência respiratória e até mesmo ir a óbito. O quadro da doença pode ser desenvolvido em três fases:

  • Fase Catarralque: Dura até duas semanas, marcada por febre pouco intensa, mal-estar geral, coriza e tosse seca, sendo a fase mais infectante e com maior intensidade das crises de tosse.
  • Fase Paroxística: Dura de duas a seis semanas, e a febre se mantém baixa, com início das crises de tosse súbitas, rápidas e curtas, que podem comprometer a respiração.
  • Fase de Convalescença: Sintomas anteriores diminuem em frequência e intensidade, embora a tosse possa persistir por vários meses.

A contaminação se dá pelo contato com pessoas infectadas ou por gotículas expiradas ao tossir, falar ou espirrar, podendo gerar, a cada infecção, outros 17 casos secundários. Desta forma, os sintomas podem durar entre 6 a 10 semanas, ou mais, a depender do quadro clínico de cada caso.

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