Estado emite alerta para Febre Amarela na Região Bragantina
A Secretaria de Estado da Saúde emitiu um alerta epidemiológico sobre Febre Amarela na Região Bragantina.
De acordo com a pasta, recente ocorreu a confirmação laboratorial de Febre Amarela em um primata NÃO HUMANO, no município de Pedra Bela, localizado a aproximadamente 28 quilômetros de Bragança Paulista.
Portanto, este alerta visa prevenir a ocorrência de casos em humanos. Para isto, a vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da Febre Amarela.
Aliás, desde 2019, o Centro de Vigilância Epidemiológica ampliou a vacinação para todo o Estado de São Paulo. Em Bragança Paulista, o último caso positivo registrado foi em 2018.
Com relação a cobertura vacinal de Febre Amarela, 86,07% crianças menores de 1 ano foram imunizadas em 2023. Estas informações são da Secretaria Municipal de Saúde.
A doença viral é transmitida pela picada de mosquitos infectados e não há transmissão direta de pessoa para pessoa. Dessa forma, os sintomas mais comuns são: febre, dores musculares, dor de cabeça, perda de apetite, náusea ou vômito.
Como a vacina deve ser administrada?
- Menores de 5 anos:
1ª DOSE – Crianças a partir de 9 meses.
2ª DOSE – É aplicada aos 4 anos de idade.
Dose única – Aplicada a partir dos 5 anos
- Maiores de 5 anos que NÃO TENHAM registro de imunização também podem se proteger contra a doença com uma dose única. Caso a pessoa tenha recebido apenas uma dose da vacina Febre Amarela antes de completar 5 anos de idade, deverá receber uma dose adicional, independentemente da idade. Por isso, a vacina contra a Febre Amarela está disponível em todas as 29 Unidades de Saúde de Bragança Paulista.
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, para crianças menores de 2 anos de idade, primovacinadas, deve-se priorizar a vacina contra a Febre Amarela e agendar a Sarampo, Caxumba e Rubéola (SCR), com intervalo de 4 semanas. Assim, para a população de 10 a 14 anos, devem priorizar a vacinação contra a Febre Amarela e agendar a vacina contra a dengue, respeitando o intervalo de 30 dias entre as vacinas, por serem vacinas de vírus atenuado.
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