Ferrari define plano de estreia de Lewis Hamilton, que vê chegada à equipe como momento ideal
Piloto inglês está entre os maiores nomes de toda a história da Fórmula 1
A temporada de 2025 da Fórmula 1 ainda nem começou, mas já está gerando grande expectativa entre os fãs de automobilismo. Após 11 anos competindo pela Mercedes, o heptacampeão mundial Lewis Hamilton, de 39 anos, fará uma mudança significativa: a partir do próximo ano, o piloto inglês correrá pela Ferrari.
A escuderia italiana é uma das mais tradicionais e importantes equipes da F1. Com a ida para a Ferrari, o nome de Hamilton ganha ainda mais destaque em plataformas como a Blaze, e certamente a novidade irá movimentar bastante as apostas esportivas. Lembre-se: jogue com responsabilidade.
Estratégia da Ferrari
Antes de assumir o volante do carro com o qual competirá no próximo ano, Lewis Hamilton deverá ser colocado pela Ferrari para pilotar veículos de versões anteriores da marca em Maranello, na Itália. Segundo Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, essa será uma forma prática de o inglês se familiarizar e entender melhor o sistema utilizado pela equipe. A expectativa é que o carro escolhido para essa adaptação seja o modelo da temporada de 2023.
“É experiente o bastante para ser rápido logo no primeiro dia ou, ao menos, muito rapidamente. Temos um ou dois dias de testes de carros anteriores, além dos testes de pré-temporada no Bahrein, e isso será o bastante”, disse Vasseur à revista britânica Autosport.
Já em declaração dada para o jornal italiano La Gazzetta dello Sport, o dirigente explicou como foi a negociação para contratar Lewis Hamilton.
“Na verdade, não foi tão difícil. A Ferrari sempre esteve em seus pensamentos de algumas maneiras e agora as estrelas se alinharam. Ele vem para vencer, não para tirar férias. E estou convencido de que temos tudo para tentar.”
Outro que comentou a chegada da estrela foi o piloto monegasco Charles Leclerc, companheiro de equipe de Hamilton, durante sua participação no podcast Box to Box.
“Competir ao lado de Lewis é uma chance única, e eu vejo isso como algo que só pode me ajudar a crescer como piloto. Estou ansioso por isso. Por um lado, posso aprender com Lewis enquanto dirijo o mesmo carro que ele, mas, por outro lado, também posso provar o que posso fazer no mesmo carro que ele. Essa é uma grande motivação para mim.”
E a Mercedes, como irá reagir?
Perder um piloto após 11 anos de trabalho não é fácil, especialmente quando ele conquistou múltiplos títulos mundiais pela equipe. Lewis Hamilton faturou seis campeonatos com a Mercedes (2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020), além do primeiro título em 2008, pela McLaren. Agora, a Mercedes terá que se reinventar para continuar no topo da Fórmula 1 e disputar novos títulos. Será que a escuderia ainda será uma boa opção para apostas?
Os últimos anos de Hamilton na Mercedes não foram tão brilhantes quanto os anteriores, com o piloto ficando longe da disputa pelo título. Por outro lado, a Ferrari não vence um campeonato desde 2007, quando o finlandês Kimi Räikkönen se sagrou campeão. Essa nova parceria representa uma chance de reerguimento para ambos os lados, além de trazer movimentação ao mercado.
Christian Horner, chefe da Red Bull Racing (RBR) e um dos principais rivais de Hamilton atualmente, elogiou a decisão do piloto durante o programa talkSPORT, do Reino Unido.
“Ele está saindo de um ambiente onde está confortável há mais de uma década, e agora enfrentará um desafio ao lado de um piloto rápido como Leclerc. A Ferrari está ganhando força, então Lewis pode estar tomando essa decisão na hora certa.”
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