Em pauta: forças de segurança realizam operação e geram polêmica

A Polícia Militar de Bragança Paulista realizou uma operação em conjunto com as Polícias Civil e a Guarda Civil nesta sexta-feira, dia 18. O que era para ser uma reposta para a sociedade virou polêmica.

A operação foi batizada de Operação FARO “Força Administrativa de Resposta Operacional” e não aconteceu somente em Bragança Paulista, mas em todos os 16 municípios que compõe o 34º Batalhão da Polícia Militar do Interior.

Esta não é a primeira vez que uma operação como esta acontece, desde que o Tenente Coronel Mário Pugliese Falararo assumiu o comando da unidade em abril deste ano.

Apesar de ser um ato já comum a operação tinha como objetivo, desta vez, tentar dar uma reposta para a população por causa da série de roubos, furtos e outros crimes que vem acontecendo no município nos últimos dias.

Entretanto, a divulgação nas redes sociais da operação desde ontem, pelo WhatsApp, e também pelas redes sociais não foi bem interpretada pela população que se sente cada dia mais insegura e quer respostas imediatas.

Diante dos roubos e furtos registrados nos últimos dias, na terça-feira, dia 15, duas pessoas foram presas: um homem foi preso pela PM acusado de roubar residências no Jardim Europa e no Residencial das Ilhas e outro preso pela Polícia Civil, acusado de roubar veículos para praticar outros crimes e depois abandoná-los.

Mesmo assim, os furtos e roubos continuaram e a grande preocupação da população, principalmente das mulheres é com relação a um assaltante em série, que tem roubado apenas bolsas de mulheres, em diversos bairros. Em muitos casos, ele chega a jogar as vítimas no chão.

As forças de segurança, se concentraram hoje pela manhã, as 9h, na Praça Raul Leme e de lá se dividiram nos bairros. Mais do que patrulhamentos durante a operação, entretanto, os cidadãos querem ações efetivas diariamente.

Até o fechamento desta matéria, as 15h, nenhum resultado ainda tinha sido divulgado.

Diversos foram os comentários que chegaram ao Bragança Em Pauta, sobre a operação, entre elas que se quisessem mesmo combater a criminalidade não tinham avisado da operação, porque assim como os cidadãos de bem, foram avisados, os bandidos também, tendo tempo para se prevenir.

Entre outros comentários negativos contra a operação está também o fato dela ter sido planejada para um dia da semana que já havia previsão de chuva, o que dificulta a ação da polícia e normalmente já diminuiu a ação dos criminosos nas ruas.

Esta não é a primeira polêmica do ano envolvendo a PM. O vereador Ditinho Bueno chegou a fazer na Câmara Municipal uma grave denúncia de que policiais foram transferidos do município, no mês de maio, como forma de punição após denunciarem que um oficial estaria proibindo os policiais de efetuarem prisões de traficantes. A ordem, segundo a denúncia, era apenas realizar comandos.

Nos últimos dias, a reportagem teve conhecimento de novas transferências, também como forma de punição.

Na época das primeiras transferências, em maio deste ano, o Tenente-Coronel PM Pugliesi disse que ele mesmo faria as investigações, mas por enquanto, não divulgou o resultado do investigado.

Inclusive nas redes sociais, com os últimos crimes, em algumas postagem é possível observar campanhas para o retorno dos policiais transferidos, que eram pessoas que há anos trabalhavam em Bragança. Entre as campanhas tem #VoltaCapitãoStaboli, que era o ex-comandante da 1 ª Companhia da PM de Bragança, #VoltaFernandes, #VoltaLobo, entre outros policiais transferidos.

 

 

 

 

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