Protesto na represa pede atenção as Áreas de Proteção Ambiental

No último final de semana, um grupo de pessoas se reuniu para realizar um protesto na represa do Sistema Cantareira, cujos reservatório estão localizados nos municípios de Bragança Paulista, Piracaia, Vargem, Joanópolis e Nazaré Paulista, além de Franco da Rocha, Mairiporã, Caieiras e São Paulo.

De acordo com o movimento, o Governo do Estado de São Paulo estabeleceu, no ano passado, o Plano de Manejo da APA – Área de Preservação Ambiental do Sistema Cantareira, por meio do Decreto nº 65.244/2020. E na análise dos ativistas, a especulação imobiliária vem pressionando os prefeitos da região para que liberem a construção de imóveis em regiões de mata ciliar (próximas à água); para que permitam construções que impermeabilizam o solo e prejudicando a recomposição da água no reservatório; além de pretenderem aumentar a quantidade de loteamentos nas regiões próximas a água.

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ABAIXO-ASSINADO

Além do protesto na represa no último final de semana, um abaixo-assinado está sendo feito de forma online, direcionado a pressionar o Governo do Estado de São Paulo, as Prefeituras vinculadas ao Sistema Cantareira, o Conselho Estadual de Meio Ambiente, o Ministério Público do Estado de São Paulo e Conselhos Municipais de Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Mais de 3.800 pessoas já assinaram o manifesto que diz que: “A Área de Preservação Ambiental (APA) do Sistema Cantareira está sob ameaça! Esta APA abriga o Sistema Cantareira e é responsável pelo fornecimento de mais de 40% da água utilizada pela população da região metropolitana de São Paulo, além dos municípios nela localizados!”.

Segundo o abaixo-assinado as eventuais mudanças contidas no Plano de Manejo, irão aumentar o desmatamento da região e prejudicar a qualidade da água consumida por mais de 20 milhões de pessoas.

Interessados em assinar o documento podem acessar o link: www.change.org/p/governo-do-estado-de-s%C3%A3o-paulo-em-defesa-da-apa-cantareira. E outras informações sobre esta temática podem ser obtidas ainda no site do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (PROAM): www.proam.org.br.