Ambulantes são fiscalizados em semáforos de Bragança Paulista

Com a pandemia da COVID-19, o desemprego que já era um problema, aumentou ainda mais. Para sustentar a família, muita gente, optou então por vender produtos nos semáforos, ou  mostrar habilidades circenses em troca de algumas moedas, Em Bragança Paulista, o aumento das pessoas nos semáforos foi visível e a Prefeitura de Bragança Paulista realizou na última quinta-feira (3)  uma operação para orientar esses vendedores e fiscalizar mercadorias e produtos comercializados  nos semáforos do município.

Em nota, a administração informou que a ação teve caráter educativo e objetivo garantir a proteção dos ambulantes e  motoristas.

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A ação contou com funcionários das Secretaria Municipal de Ação e Desenvolvimento Social (SEMADS), Guarda Civil Municipal (GCM) e fiscais da Divisão de Projetos e Posturas.

A Prefeitura de Bragança Paulista ressaltou ainda que “as pessoas que fazem esse tipo de comercialização colocam em risco sua integridade física e segurança em meio ao trânsito de veículos”.

“Hoje iniciamos um trabalho conjunto. A intenção é orientar essas pessoas que trabalham com o comércio ambulante irregular, que normalmente não são da cidade. Temos enfrentado um problema muito sério, pois já abordamos foragidos da justiça comercializando nos semáforos junto a outros ambulantes, por isso é importante abordar essas pessoas constantemente e garantir a segurança de todos”, disse o Secretário Municipal de Segurança e Defesa Civil, Dorival Francisco Bertin.

A Prefeitura informou ainda que tem sido registrada a presença de muitas crianças vendendo nos semáforos, porém, no balanço da operação divulgada não foram relatadas qualquer informação sobre quantidade de crianças encontradas durante a ação e muito menos se criminosos foram detidos.

Em nota, a Prefeitura de Bragança Paulista informou que as ações de orientação e fiscalização de ambulantes e a abordagem social de pessoas em situação de rua, deverão se repetir nos próximos dias em diversos locais do município. Segundo a nota, “em todos os serviços oferecidos o principal objetivo é o resgate da dignidade, fortalecimento de vínculos familiares e/ou sociais, para garantir os direitos dessas pessoas”.

Na semana anterior, uma fiscalização de pessoas em situação de rua  denominada “Cidade Limpa” chegou a ser criticada nas redes sociais do Padre Júlio Lancelotti, que realiza um trabalho de amparo às pessoas em situação de rua em São Paulo e classifica essas atitudes como “aporobofia”, ou seja, aversão aos mais pobres.

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