Presidente da Dragão Imperial fala sobre críticas e motivo de atraso

Presidente da Dragão Imperial fala sobre críticas e motivo de atraso

O desfile do Grêmio Recreativo Faculdade do Samba Dragão Imperial na Passarela do Samba na noite deste sábado (19), em Bragança Paulista, ainda repercute nos bastidores do Carnaval.

Dois momentos polêmicos fizeram com que o enredo “Graças a Deus” e a bela apresentação da escola de samba fossem deixados de lado nos debates sobre quem será a grande campeã do Carnaval 2023. Um no início do desfile, quando críticas foram feitas no microfone e outro no final, com o tempo estourado.




MAIS 10 MINUTOS

A Dragão Imperial queria que o desfile fosse atrasado em 10 minutos, por causa do atraso da Acadêmicos da Vila, que segundo a escola teria prejudicado a montagem da Dragão. Esta solicitação foi realizada à secretária de Cultura e Turismo, Vanessa Nogueira, que negou o pedido entendendo que não houve qualquer prejuízo. Na sequência, a escola formalizou uma reclamação por escrito ao chefe da Divisão de Turismo, Noy Camilo, que era um dos responsáveis pela área de concentração e fiscalização.

DISCURSO DE CRÍTICAS

Assim que o som da escola de samba foi liberado para a passarela, o presidente Cleber Centini Cassali passou a fazer uma série de críticas, sem citar nomes. Em contato com a redação do Em Pauta nesta segunda-feira (20) ele esclareceu que o discurso não foi direcionado à Administração Municipal e tampouco tinha alguma relação com o episódio “dos 10 minutos”.

“Eu fiz um repúdio às escolas de samba que não levam a sério o Carnaval de Bragança. Eu não me direcionei às comunidades e sim aos diretores, que deviam valorizar o valor recebido e o apoio que recebem da Prefeitura. Foi direcionado à escola de samba”, disse Centini.

“Eu agradeci a Prefeitura e elogiei a Administração por acreditar nas escolas de samba. As escolas têm que começar a reconhecer o que é investido nelas”, complementou.

TEMPO ESTOURADO

Perguntado pela reportagem do Em Pauta, porque ele não deixa a avenida, mesmo após todos os componentes já terem encerrado o desfile e o tempo estar estourado, Cleber justificou que tinha uma cronometragem própria, diferente da cronometragem da Prefeitura.

“A gente estava dentro do nosso tempo, contando com 10 minutos. Fizemos uma contagem nossa, no nosso tempo. Eu estava trabalhando com os 10 minutos que havia pedido”, argumentou.

“Eu acreditava que meu tempo tinha dado 59 minutos, pois eu acreditava que estavam contando com os meus 10 minutos. Fiquei espantado com isso”, relatou.

Perguntado, se ele sabia que o tempo era de 50 minutos, Cleber, encerrou os boatos de que supostamente acharia que seria de 60 minutos. “Eu sabia sim, eu assinei o negócio”, disse.

De acordo com o regulamento, a escola deve perder 1 ponto pelo atraso e mais um ponto para cada minuto atrasado, ou seja, pode perder ao menos 9 pontos.

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