Coluna do Marcus Valle e as ameaças de atentados em escolas
Lago do Orfeu
Moradores das proximidades do Lago do Orfeu, membros da Associação do bairro fizeram um manifesto à população explicando que só acionaram o Judiciário, para impedir que a Prefeitura cortasse dezenas de árvores e abrissem nova rua na área verde que margeia o corpo d’ água.
Em síntese, explicaram:
1-Sempre foram favoráveis ao reparo da barragem do lago, mas queiram uma alternativa mais barata (havia projeto possível) ao invés desse que era mais danoso ao Meio Ambiente;
2- Que desde 2019 a Prefeitura negou-se a discutir e considerar uma alternativa. Obviamente, como passaram-se 4 anos, a barragem que precisava de reparos, não tinha perigo iminente.
3-Que só acionaram os então vereadores Basílio e Valle porque a prefeitura negou-se a negociar projeto alternativo.
4- Que o Ministério Público promoveu Ação Civil Pública após pleito dos moradores e dos edis;
5- Que as obras que a Prefeitura anuncia hoje ficarão bem mais caras em virtude da intransigência do Executivo.
6- Que sempre lutarão pelo bairro, e repudiam o noticiário da Prefeitura, sobre responsabilidade da demora e o custo das obras.
Atentados – Medida mais eficiente
Depois dos terríveis e absurdos atentados em escolas vitimando adolescentes e crianças, discutem-se possibilidades e medidas para evitar tais ocorrências.
Fala-se em rondas policiais, melhoria na segurança das unidades de ensino.
Embora isso possa dificultar um pouco eventuais ocorrências, não é solução.
Esses absurdos atentados são cometidos por pessoas perturbadas, fanatizadas, sem qualquer freio moral, e sem um objetivo especifico ou racional (lucro, vantagem etc.).
Portanto, embora não se possa impedir e seja necessário, noticiar essas ocorrências, deixar o (s) autor (es) no anonimato (sem divulgar seu nome, história, versão etc.) inibirá e desincentivará muitos desses malucos, que por problemas mentais, fazem essas atrocidades para serem “notados”, saírem da “invisibilidade”.
Escolas – problemas cotidianos
Outras coisas horríveis que ocorrem em muitas escolas é a agressividade de parte dos alunos, o “bullying” que fazem aos mais fracos, e até aos professores e funcionários que chegam a ser desrespeitados e agredidos. Ai, sim é questão de segurança, e tomada de…
Recapeamento
Prefeitura tem recapeado várias ruas e avenidas que sofreram grandes avarias com as chuvas. São muitas, mas estão sendo feitas uma a uma.
Barulho no Lago
No Lago do Taboão esse final de semana próximo passado, teve policiamento e os moradores das proximidades ficaram menos expostos ao terrível e costumeiro barulho proveniente de carros com som em volume altíssimo, e motos com escapamento barulhento.
No entanto, esse policiamento tem que ser constante, fixo, do contrário a bagunça vai voltar.
Trânsito ruim
E o trânsito continua lento, complicado e perigoso gerando aborrecimentos e multas (verdadeira fábrica), bem como vítimas de lesões, e até mortes.
É necessário, não apenas mudanças pontuais, mas um estudo técnico e geral para minimizar o problema.
Alarmes falsos são crimes
Alguns inconsequentes, imbecis e “sem noção”, tem feito postagens nas redes sociais, anunciando atentados em escolas e faculdades da região.
É obvio que esses idiotas não são pessoas que irão cometer esses atos. Mas, estão cometendo delitos (apologia a crime, causar pânico etc.), e quando forem descobertos, vão “chorar” e dizer que era “brincadeirinha”.
É muita falta de empatia.
Problemas de saúde
Duas pessoas notórias e com grande relacionamento com o público, tiveram problemas de saúde, o que gera uma preocupação geral. Uma delas é o deputado Edmir Chedid que sofreu um AVC na semana passada, e que em virtude disso foi internado, estando em recuperação.
Também o Dr. Sergio Helena, ex. presidente da OAB local, advogado conceituado e muito querido por todos, está internado há 50 dias, se recuperando de uma cirurgia, o que também gera uma enorme preocupação. Esperamos que ambos se recuperem.
Juro que é verdade
Sempre fui um mau fisionomista. Quando não conheço bem uma pessoa, eu costumo ter dificuldades em reconhecê-la.
Já passei por várias situações chatas e engraçadas por isso.
Uma vez na década de 80, eu conversei por uns 15 minutos com um fazendeiro “que não via há anos, achei o papo meio estranho. Dias depois, ao comentar isso, me contaram que o homem estava morto desde 1978.
A última foi essa 3º feira de manhã. Andava de bicicleta, e ao parar nas margens do lago, encontrei uma mulher que eu havia conhecido meses atrás numa festa. Brinquei com ela, cumprimentei e ela estava bastante simpática e receptiva. Quando perguntei sobre uma pessoa determinada, ela estranhou, e eu percebi que não falava com quem eu pensava estar falando.
Me despedi… torcendo para ela não ter achado que eu era “folgado” ou “louco”.
*Marcus Valle é advogado, professor universitário e ex-vereador.
Contato: [email protected]
A Coluna do Marcus Valle é publicada todos os sábados. Para conferir as colunas anteriores basta clicar aqui.
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