PF realiza operação em condomínio de Bragança Paulista

PF realiza operação em condomínio de Bragança Paulista

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (26), a Operação Itamarã, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa internacional, especializada na exploração, intermediação, comércio e exportação ilegal de pedras preciosas. Em Bragança Paulista, a ação aconteceu no condomínio Euroville.

De acordo com a PF, o grupo comercializava especialmente diamantes brutos e ouro, com atuação em diversos países e movimentação de recursos milionários. A PF determinou o bloqueio de R$ 38 milhões dos investigados.

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Ao todo estão sendo cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão preventiva, expedidos pela 2ª Vara Federal de Piracicaba, nos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e São Paulo, além do Distrito Federal.

Além de Bragança Paulista, na região a operação acontece também na cidade de Bom Jesus dos Perdões. O nome dos envolvidos na operação não foram divulgados.

A PF também cumpre medidas cautelares, mediante cooperação policial e jurídica, com Estados Unidos, Bélgica, Inglaterra e Emirados Árabes Unidos.

As investigações tiveram início em 2020, quando a Unidade de Inteligência da Polícia Federal de Piracicaba apontou para a existência de uma organização criminosa que atuaria na extração mineral irregular, receptação qualificada e contrabando de pedras preciosas.

Uma pessoa foi presa, na oportunidade, em flagrante, quando embarcava no Aeroporto Internacional de Guarulhos com destino a Dubai, transportando diamantes brutos. Ainda em 2020, uma nova carga pertencente a mesma organização criminosa foi interceptada no Aeroporto de Confins/MG, pela Receita Federal, desta vez, barras de ouro com destino aos EUA.

Segundo o divulgado pela PF, até o presente momento, há provas que a organização criminosa estendeu sua atuação por mais de uma dezena de países, envolvendo fornecedores, clientes e instituições bancárias utilizadas para a engenharia financeira.

Há negociações identificadas nas investigações com pessoas nos países da China, Inglaterra, Bélgica, Emirados Árabes, Estados Unidos, Cingapura, França, Canadá, Gana, Namíbia, África do Sul, Espanha, Serra Leoa e Suíça.

O grupo é acusado de abrir empresas para emitir notas fiscais falsas para enganar os órgãos de fiscalização, e a cooptação de empresas legítimas, devidamente regularizadas no Cadastro Nacional de Comércio de Diamantes Brutos (CNCD), para emissão de documentos falsos e viabilização da remessa das pedras ao exterior.

Os investigados responderão por diversos crimes como: usurpação; organização criminosa; importação ou exportação clandestina de mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de órgão público competente; e receptação qualificada.

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