Apenas 34% do público-alvo recebe vacina da gripe em Bragança
Prevista inicialmente para ocorrer até o dia 31 de maio, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe) foi prorrogada novamente. Desta vez, até 31 de julho, em todo o Estado de São Paulo.
A medida ocorre pois a adesão da população tem sido baixa. Em Bragança Paulista, de acordo com a Secretaria de Saúde, apenas 34% do público prioritário se vacinou. O número é abaixo dos 44,5% do Estado de São Paulo, que também está longe de atingir a meta de 90% estipulada pelo Ministério da Saúde.
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Em 2019 e 2020, a campanha de vacinação atingiu mais de 90% de adesão da população. Nos últimos anos, no entanto, o índice despencou, ficando abaixo de 70% em 2022. Neste ano, a Secretaria da Saúde do Estado já registrou 176 mortes decorrentes de casos graves causados pela infecção dos diversos tipos de vírus da Influenza. Foram registradas ainda 2.086 hospitalizações até a última semana de junho.
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde de Bragança, até 4 de julho, foram vacinadas 27,55% das crianças de 6 meses a menores de 6 anos; 38,10% das gestantes; 35,66% das puérperas; 58,77% dos idosos; 34,16% dos professores; 48,10% dos trabalhadores da área da saúde; 0,91% das pessoas com deficiência; e 35,11% das pessoas com comorbidades. Somados os índices, apenas 34,79% das pessoas que são público-alvo da Campanha de Imunização compareceram a uma Unidade de Saúde. Hoje o município tem em estoque 15.700 doses da vacina da gripe.
QUEM PODE SE VACINAR?
Hoje está apto a tomar a vacina qualquer pessoa acima de 6 meses de idade. A vacina é disponibilizada nas 29 Unidades de Saúde de Bragança. Inclusive, no período noturno nos postos de saúde que abrem neste período, que são as unidades: Água Clara, Planejada I, Planejada II, Santa Luzia, Vila Davi e Vila Aparecida. O horário estendido de vacinação é até às 21h.
Segundo especialistas, a gripe geralmente causa febre, espirros, nariz congestionado, cansaço e dores no corpo. Casos mais graves podem afetar crianças menores de 6 anos de idade, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, podendo inclusive levar à morte. A vacinação é eficaz para evitar a evolução da doença para quadros mais graves.
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