Assalto a banco: PM não apresenta ocorrência e perícia não entra nas agências

A explosão de caixas eletrônicos registrada durante a madrugada em Pinhalzinho continua repercutindo. E traz a tona uma outra discussão: que tipos de ocorrência a Polícia Militar deve ou não apresentar no Plantão Central da Polícia Civil?

Seguindo determinações do Tenente Derzevic, oficial responsável pelo policiamento na data, os policiais militares que atenderam a ocorrência, não apresentaram o caso na delegacia, mesmo após determinação expressa da delegada de plantão Liliane Lopes Doretto, para que isto ocorresse, devido a gravidade do caso.

Como o oficial, se negou a apresentar a ocorrência, e não acionou o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE)  para verificar se há ou não explosivos por lá os peritos, não puderam entrar no prédio, fizeram apenas perícia, a distância já que não sabem se há riscos de novas explosões e desabamentos.

A área continua isolada, seguindo determinação da Polícia Civil.

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A agência do Bradesco foi menos danificada do que a agência do Banco do Brasil.

Além dos danos causados pelos explosivos há marcas de tiros de fuzil.

Os policiais militares não apresentaram  na delegacia nem o veículo que foi queimado pelos bandidos: uma Quantum, de placas BNF-2911 de Arujá que os ladrões atravessaram na pista com o objetivo de retardar a chegada de reforço no policiamento. O veículo foi apresentado no plantão pela Polícia Rodoviária Estadual, que foi acionada posteriormente.

Os ladrões também jogaram na pista diversos pregos tipo “miguelito” para furar pneus das viaturas.

A ocorrência aconteceu de madrugada e na manhã desde sábado, até as 9h30, quem passa pela Rodovia Capitão Barduíno, na altura do km 107, ainda encontra vários destes pregos na pista, o que pode gerar pneus furados e acidentes, já que o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) ainda não fez a limpeza do local.

A atitude do oficial da PM Derzevic de não apresentar a ocorrência no plantão, bem como de não acionar o GATE, alegando que em seu ponto de vista, não havia riscos de desabamentos, foi registrada como prevaricação, porque segundo a autoridade de plantão, a mesma coloca em risco toda a sociedade.

Esta não é a primeira vez que uma ocorrência grave não é registrada. A reportagem já recebeu inclusive reclamações de falta de registro de acidentes de trânsito com vítimas fatais

 

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