Aumenta para 19 os casos suspeitos de Febre Maculosa em Bragança
A Secretaria de Saúde de Bragança Paulista informou nesta semana que aumentou para 19 os casos em investigação de Febre Maculosa no município. Vale ressaltar que o município não tem nenhum caso confirmado desde 2017.
Em junho, eram 3 casos suspeitos em Bragança. No início de agosto, o número aumentou para 8 casos em investigação e outros 4 descartados. E agora no final do mês, o número de casos suspeitos aumentou para 19 e com os mesmos 4 descartados.
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A informação do aumento de casos no aguardo de análise de exames veio à tona após uma reunião da equipe da Vigilância Epidemiológica de Bragança em Campinas – município que vive um surto da doença com cinco óbitos confirmados.
Na reunião do Comitê Regional de Antropozoonoses da Região de Campinas, sobre Febre Maculosa, foi feita uma apresentação da situação epidemiológica da Febre Maculosa Brasileira, da investigação do agregado de casos confirmados associado à Fazenda Santa Margarida, em Campinas, bem como da classificação de área quanto ao risco.
De acordo com os dados da Base Regional do Grupo de Vigilância Epidemiológica de Campinas, até a data de 21 de agosto de 2023, foram confirmados 13 casos da doença, em que 10 evoluíram para óbito. Em Bragança os dados são até o dia 28 de agosto.
A DOENÇA
A febre maculosa é uma doença de gravidade variável, febril aguda e infecciosa. É importante ficar atento ao frequentar locais como matas e florestas, pois há maior incidência de carrapatos nesses ambientes. Caso suspeite que tenha sido infectado e possua sintomas iniciais, é importante procurar o pronto socorro e informar que esteve em área de mata. A falta ou demora no tratamento da febre maculosa agrava o caso, podendo levar ao óbito.
E AS CAPIVARAS?
As capivaras podem ser hospedeiras do carrapato-estrela. Mesmo sem casos confirmados, o Em Pauta questionou no mês de junho a Secretaria de Meio Ambiente de Bragança, como o órgão está monitorando as famílias de capivaras residentes em áreas urbanas de Bragança Paulista e se a Prefeitura pretende realizar remoção das mesmas nas áreas públicas, como Lago do Taboão, Lago dos Padres, Lago do Tanque do Moinho e ainda se tem dialogado com condomínios particulares, também neste sentido. Todavia, 2 meses depois, ainda não tivemos retorno da secretária Nádia Zacharczuk.
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Gostaria de deixar registrado a minha preocupação em não haver uma resposta, por parte da Secretaria de Meio Ambiente de Bragança, quanto a um assunto tão sério como esse. A população da cidade tem o direito de saber quais providencias estão sendo tomadas, por parte dessa Secretaria, no sentido de evitar que venhamos a ter mortes, por conta dessa doença, no futuro.