Bragança encerra janeiro como 4° mês com mais infectados na pandemia
Em contrapartida, o número de óbitos registrados é 84% menor do que a média dos meses com número de casos semelhantes
Nesta quarta-feira (2), a secretaria municipal de Saúde atualizou os gráficos de monitoramento dos casos de COVID-19 no município. O acompanhamento apresenta um panorama sobre a situação da pandemia da cidade, com número oficiais de notificações, casos confirmados, internações em UTI e enfermaria, etc.
Com os dados de janeiro de 2022 fechados (podendo ser atualizados o número óbitos), é possível confirmar a sensação de aumento exponencial de casos. Em dezembro de 2021 foram apenas 210 casos confirmados. Em janeiro de 2022 o número saltou para 2.783 casos, ou seja, aumento de mais de 1.000%.
Bragança Paulista encerra janeiro como o 4° mês com mais pessoas infectadas desde o início da pandemia. Ficando atrás somente dos meses de abril, março e junho de 2021, com 4.439, 3.091 e 2.784 casos confirmados, respectivamente.
E AS MORTES?
Em contrapartida, mesmo com a explosão de novos casos devido a presença da variante Ômicron, que é muito mais transmissível, o número de óbitos registrados em janeiro de 2022, é inferior a estes mesmos meses com números de casos semelhantes, mostrando a eficácia da vacinação para casos graves da doença.
Vale lembrar, que para maior eficácia contra a variante Ômicron, a terceira dose é imprescindível. No momento o agendamento está liberado para vacinados com segunda dose até 1 de outubro, independente da marca da vacina.
Ao todo, até o momento, foram registrados 14 óbitos confirmados em Bragança Paulista em decorrência da COVID-19, em 2022.
Realizando um comparativo com os meses citados anteriormente, que houveram tantos casos de contaminados, o número de mortes é inferior.
- ABRIL 2021 – 4.439 casos – 84 óbitos
- MARÇO 2021 – 3.091 casos – 135 óbitos
- JUNHO 2021 – 2.784 casos – 60 óbitos
- JANEIRO 2022 – 2.783 casos – 14 óbitos
isto corresponde a aproximadamente 84% menos óbitos, do que a média de mortes nestes meses de pico.
Mesmo assim, com um aumento significativo comparado a dezembro de 2021, quando foram registrados apenas 2 óbitos, um aumento de 600%.
FALTA DE LEITOS
O principal problema enfrentado hoje na cidade é a falta de leitos. Bragança Paulista completa hoje duas semanas de leitos de UTI com 100% de ocupação e fila de espera tanto para estes leitos, quanto para os de enfermaria.
Pacientes estão internados de forma provisória na UPA Vila Davi e no Pronto Atendimento Bom Jesus, que não tem esta finalidade médica.
E a secretária municipal de Saúde, Marina de Fátima de Oliveira e o prefeito Jesus Chedid, 14 dias depois, não conseguiram ampliar o número de leitos que chegaram a ser de 46 somente de UTI no auge da pandemia, no primeiro trimestre do ano passado. Bragança Paulista tem capacidade hospitalar, mas depende de custeios do Governo do Estado e Federal.
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