Bragança Paulista investiga caso suspeito de varíola dos macacos

Bragança Paulista investiga caso suspeito de varíola dos macacos

Atualizada dia 12/08 às 17h15

Bragança Paulista investiga 1 caso suspeito da varíola dos macacos. A informação veio à tona na tarde desta quinta-feira (11) e a Secretaria Municipal de Saúde monitora o caso e aguarda o resultado dos exames.

De acordo com o apurado pelo Em Pauta, trata-se de uma mulher trans, de 26 anos, que está com sintomas da doença e já em isolamento domiciliar.

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A Prefeitura de Bragança Paulista ainda não se posicionou oficialmente sobre este primeiro caso suspeito. Quando houver manifestação, esta matéria será atualizada.

Este não é o primeiro caso em investigação na Região Bragantina e Circuito das Águas. Em Atibaia, além de casos suspeitos já há um caso confirmado.  O município de Amparo foi o primeiro a confirmar um caso de Monkeypox.

O que é a varíola dos macacos?

Apesar de levar o nome de varíola dos macacos, a transmissão da doença não está relacionada aos primatas. O nome vem da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. As transmissões do surto atual, que atinge mais de 75 países, foram atribuídas à contaminação de pessoa para pessoa, com contato próximo.

Essa doença tem caráter endêmico em alguns países da África Central e da África Ocidental. Ao longo da história da saúde pública mundial, há registros de surtos de varíola dos macacos em alguns países, como, por exemplo, nos Estados Unidos, mas surtos curtos, com poucos casos. O que ocorre agora é o primeiro grande surto em países não endêmicos, ou seja, países que não são da África Central e da África Ocidental, com circulação sustentada do vírus que causa a varíola dos macacos.

Quais são os principais sintomas?

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença começa, quase sempre, com uma febre súbita, forte e intensa. O paciente também tem dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e fundamentalmente o aparecimento de gânglios (inchaços popularmente conhecidos como “ínguas”), que podem acontecer tanto na região do pescoço, na região axilar, como na região perigenital. A manifestação na pele é chamada de papulovesicular uniforme, que são feridas ou lesões pelo corpo.

Como ocorre a transmissão?

Também de acordo com o MS, a principal forma de transmissão da varíola dos macacos é por meio do contato. Esse contato acontece por pele/pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado que você tenha contato. Por isso, é extremamente importante pensarmos que, uma vez que o paciente está infectado, com o diagnóstico laboratorial concluído, esse paciente fique em isolamento e que todo seu material de roupa de cama, roupas, lençóis e objetos pessoais passem por um processo de higienização, de fervura, de lavagem com água e sabão para, dessa forma, impedir a transmissão.

Como as pessoas podem se proteger?

A principal forma de proteção é evitar contato direto com pessoas contaminadas. Lembrando que a principal forma de transmissão ocorre através do contato pele/pele, pessoal, ou obviamente através do contato com objetos pessoais de um paciente que está infectado com a varíola dos macacos.

O que fazer se eu estiver doente?

Ao aparecer quaisquer sinais ou sintomas como febre alta e súbita, dor de cabeça, aparecimento de gânglios, procure um médico na unidade de saúde. Procure seu médico, porque ele terá a capacidade de te examinar, fazer o diagnóstico e a condução clínica necessária.

Quais são as diferenças entre a varíola dos macacos e a varíola humana?

A varíola humana é uma doença erradicada no nosso país há muitos anos, enquanto a varíola dos macacos é semelhante, porém, é uma outra doença. São dois vírus diferentes, causam sintomas relativamente parecidos, mas são doenças absolutamente distintas, segundo o Ministério da Saúde.

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