CEO fala sobre Novo Estádio Municipal e Arena Red Bull
Foto: Filipe Granado
De olho em 2025, o CEO do Red Bull Bragantino, André Rocha, atendeu a imprensa na sexta-feira (20) e falou sobre os planos administrativos e de obras do time para o próximo ano.
Novo Estádio Municipal, construção da Arena Red Bull, programa de sócio-torcedor, parceria com a fornecedora de materiais esportivos Puma e investimentos no futebol foram alguns dos temas tratados.
NOVO ESTÁDIO MUNICIPAL CÍCERO DE SOUSA MARQUES
O CEO confirmou que a previsão de entrega do Novo Estádio Municipal Cícero de Souza Marques é 17 de janeiro próximo e a mudança de estádio ocorrerá durante o mês de fevereiro. “Dependo muito das vistorias que serão feitas, para obtenção das licenças”, disse André. Ele prevê que novos atrasos possam eventualmente ocorrer, em razão destes trâmites burocráticos.
“Eu gostaria de começar o Paulista lá. Para encerrar um ciclo aqui e começar outro ciclo lá. Hoje, a ideia nossa é mudar assim que tiver condições”, explicou.
Com relação aos atrasos na obra, o CEO detalhou que durante algumas vistorias foram pedidas algumas alterações por órgãos como o Corpo de Bombeiros. “Estamos falando de órgãos públicos, que têm autoridade para tanto e algumas destas solicitações acabaram incorrendo nos atrasos”, afirmou.
Além disso, ele citou que durante a reforma do estádio, houve uma mudança no regulamento da CBF e o estádio, que era inicialmente para 10 mil lugares, precisou ter esta capacidade ajustada para 12 mil.
NOVA ARENA
E assim que o time passar a mandar seus jogos no Novo Estádio Municipal, se iniciará o processo de demolição do atual estádio do clube no bairro Jardim Nova Bragança. “A partir do momento que eu conseguir mandar o primeiro jogo lá, já começo imediatamente a reforma aqui. Já demos entrada no alvará de demolição”, garantiu.
“A ideia é fazer um jogo de despedida, para o torcedor e para a sociedade. Estamos planejando com carinho”, disse.
SÓCIO-TORCEDOR
Na visão da Red Bull, a mudança de estádio pode ser um gatilho para aumento de público, visto que pelo segundo ano consecutivo, o Bragantino teve a segunda menor média de público do Brasileirão.
Todavia, mesmo com a queda de rendimento no Campeonato Brasileiro de 2024, brigando contra o rebaixamento até a última rodada, o posicionamento do Red Bull Bragantino é que o número de sócios aumentou de 2023 para 2024. Inclusive, neste ano ocorreu o maior número de sócios ativos desde a criação do programa. E ocorreu um aumento de 30% com relação à presença destes sócios nos jogos em Bragança Paulista.
“A gente pensa em algumas mudanças, para deixar o plano ainda mais atrativo. E os planos que estavam fechados, vamos conseguir abrir um pouco mais porque lá (Novo Estádio Municipal) cobrimos um espaço maior, para poder oferecer mais assentos”, afirmou Rocha.
PUMA
Outro tema tratado na coletiva foi sobre a recém-anunciada parceria com a Puma para os próximos 5 anos. André Rocha destacou a visibilidade que a marca terá neste novo clube no país. “Temos, sem dúvidas, o uniforme mais limpo do Brasil. Qualquer um que estiver aparecendo em nosso uniforme, terá um destaque maior, por causa da proporção de exibição deste espaço”, disse.
A previsão de André é que o uso de materiais esportivos, de treino e viagem para todas as categorias do clube – profissional e base, feminino e masculino – passem a ser utilizados a partir de fevereiro. Portanto, com o Campeonato Paulista já em andamento.
INVESTIMENTOS GARANTIDOS
Por fim, mesmo com os investimentos de mais R$ 22 milhões vindos da empresa de energéticos no Novo Estádio Municipal, além do início da construção da Arena Red Bull Bragança Paulista, a empresa promete não diminuir o fluxo financeiro para o departamento de futebol.
“A estratégia esportiva não sofre redução, a administrativa também não. Logo, deve acontecer o contrário, um aporte ainda maior a partir do ano que vem. Temos buscado gerar outras fontes de receitas no local, para que a gente possa contribuir com o negócio”, afirmou o CEO André Rocha.
“Não faria sentido eu tirar minha condição de capacidade esportiva em função do estádio. Se eu estiver na Série B, na Série C, e o melhor estádio possível, meu impacto de marketing seria menor do que qualquer economia que fosse feita”, afirmou.
“Esse equilíbrio tem que ser feito. Todos os clubes sofreram muito durante a construção ou reforma de seus estádios. Mas nós temos a sorte de ser suportados por uma empresa que entende que a gente precisa manter as duas coisas ao mesmo tempo”, explicou.
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