Cidades da Região Bragantina se preparam para enfrentar queimadas

O outono é uma estação seca e por isto, os municípios da Região Bragantina estão intensificando ações de proteção ambiental contra as queimadas.

Os incêndios preocupam as autoridades porque podem causar agravamento de problemas respiratórios e, consequentemente, piora de doenças como COVID-19 e Influenza. A longo prazo, aliás, a exposição à fumaça pode prejudicar os pulmões, vasos sanguíneos e o sistema imunológico.

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Queimadas Bragança Paulista

Em Bragança Paulista, a Secretaria de Segurança e Defesa Civil adquiriu um conjunto de combate a incêndio para pick up que visa facilitar o trabalho da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

O conjunto de combate a incêndio para pick up é portátil e pode ser facilmente colocado nos veículos para atuação nas áreas urbana e rural, facilitando a locomoção e a entrada em locais de difícil acesso. “Em situações nas quais seriam necessários de quatro a oito profissionais, com trabalho de cerca de uma hora, com o equipamento serão necessários aproximadamente 15 minutos com apenas dois profissionais”, explicou Fábio Brunholi, Coordenador da Defesa Civil.

O conjunto de combate a incêndio suporta 600 litros de água e tem ainda um produtor de espuma, que ajuda no combate a queimadas de maior intensidade. Com o uso da espuma, o tanque de armazenamento de água pode chegar a 2.400 litros.

Vale lembrar que queimadas são crimes ambientais e nesse período de estiagem, a vegetação mais seca fica mais suscetível a focos de incêndio. A população pode denunciar queimadas por meio do Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193 ou na Defesa Civil, pelo (11) 4035-6037 ou 153.

Queimadas em Atibaia

Em Atibaia, a Prefeitura reforçou a campanha “Queimada é Crime!”.

A campanha tem o objetivo de conscientizar a população sobre danos ambientais e prejuízos à saúde.

A realização de queimadas para limpeza de terrenos e a queima de lixo configuram crime ambiental e são passíveis de multa. De acordo com a Lei Municipal nº 4606, de 11 de julho de 2018, em Atibaia, a penalidade varia de R$ 570,95 a mais de R$ 38 mil – ou de 150 a 10.000 UVRM (Unidade de Valor de Referência Municipal) – de acordo com a gravidade da infração, além da necessidade de que seja realizada uma compensação ambiental.

Entre 2017 e 2020, 174 focos de incêndio foram combatidos e 1.350,10 hectares queimados na área de atuação da Brigada Voluntária do Itapetinga, segundo a Associação Serra do Itapetinga Movimento pela Biodiversidade e Organização dos Setores Ecológicos (SIMBiOSE). As ocorrências são registradas, em sua maioria, na zona de amortecimento do Parque Estadual do Itapetinga, no Monumento Natural Estadual da Pedra Grande e nas áreas com função de proteger mananciais de abastecimento de água das bacias do Itapetinga, Laranja Azeda, Ribeirão dos Porcos e Onofre.

A Prefeitura de Atibaia pede apoio da população, que pode denunciar focos de incêndio para o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 ou na Ouvidoria Municipal por meio de mensagem no aplicativo WhatsApp para o número (11) 9.5610-4538 ou link https://api.whatsapp.com/message/JWH4MCM5SKROI1, pelo site https://atibaia.1doc.com.br/atendimento , ou ainda pelo aplicativo “1Doc Atendimento”.