Coluna do Tárcio Cacossi e a despedida do estádio do Bragantino

Coluna do Tárcio Cacossi e a despedida do estádio do Bragantino
*Por Tárcio Cacossi


OBRIGADO MARCELÃO/NABIZÃO!

 

Como muitos bragantinos, desde que me entendo por gente frequentei o estádio do Bragantino, antes Marcelo Stefani e depois Nabi Abi Chedid. 

 Não ia ainda aos jogos na época do título Paulista de 1990, sem dúvida o principal momento vivido naquelas 4 linhas, pois era muito pequeno, mas ainda consegui presenciar um time forte e com bons jogadores em meados da década de 90. 

Confesso que depois do rebaixamento no Brasileiro de 1998 me afastei um pouco do estádio. O time já tinha caído também no Paulista. Não havia mais muitas perspectivas.  

 Mas em 2005, o time voltou a demonstrar vida e brio, sob o comando de Marcelo Veiga. Naquela época voltou a dar gosto ir ao estádio para torcer. 

Em 2007, iniciando meus estudos como jornalista, tive a honra de ser integrado à equipe da 102 FM. Era o repórter da galera, acompanhando a chegada dos torcedores na histórica campanha do título da Série C.  

Foi o último ano com o antigo layout de cabines de imprensa e ainda sem o restaurante, loja e sala de imprensa no setor embaixo das cadeiras cativas. Com a reforma para a Série B de 2008 veio logo depois a mudança de nome. Mas a essência de um estádio raiz, de time de interior, foi mantida. 

Como repórter setorista, tive o privilégio de acompanhar muitos treinos e jogos do Braga no estádio Nabi Chedid e por todo o Brasil. 

 A partir de 2019, já como comentarista, veio a Red Bull, com algumas melhorias pontuais, mas ainda mantendo a mística do “Marcelão/Nabizão”. 

Em minha trajetória como cronista esportivo (e ainda torcedor) foram muitos momentos marcantes nesse gramado, como o acesso à Série B em 2007, o título da Série B em 2019, a classificação para a Libertadores em 2021, os jogos da principal competição do continente entre outros.  

No entanto, é preciso acompanhar a evolução dos tempos. Assim, vejo a mudança mais com alegria do que com nostalgia.
Teremos o privilégio de acompanhar o time nos próximos anos no Estádio Municipal Cícero de Souza Marques, totalmente remodelado e moderno, e ainda daqui um tempo numa arena que sem dúvida será de primeiro mundo! Vale a pena! 

 TIME CRESCE 

A noite histórica pela despedida do estádio, marcou também a terceira vitória consecutiva do Red Bull Bragantino. A equipe vem crescendo de produção, com uma defesa sólida, que também não levou gols nessas três vitórias, um meio-campo “pegador” e objetivo, com desarmes e passes rápidos, e um ataque que se movimenta e cria opções. Isso ficou bem traduzido no gol da vitória diante do Cruzeiro.  

Nessas três vitórias (Botafogo, Sport e Cruzeiro) a maior dificuldade foi no segundo tempo contra o Sport, em Recife, na última quarta-feira. Mas quando precisou o goleiro Cleiton garantiu o placar. E mesmo ele ficando de fora no domingo por conta de um quadro viral, Lucão, como sempre, deu conta do recado. 

 PINTOU O CAMPEÃO? 

Ainda falando em goleiro, Weverton pegou um pênalti no final e garantiu a vitória do Palmeiras sobre o Fortaleza. O Verdão desponta como líder da competição. Se fosse outro time, poderíamos dizer que é cedo para apontar um favorito. No entanto, pela força que o clube vem demonstrando ano a ano, pela regularidade nos últimos jogos e pelo elenco, já demonstra logo de cara que não deve sair da briga pela liderança durante todo o campeonato e que disputa o título. 

 

*Tárcio Cacossi, é jornalista, com MBA em Gestão e Marketing Esportivo. 

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0 comentário em “Coluna do Tárcio Cacossi e a despedida do estádio do Bragantino

  1. Tassio agradeço de coração a vc pela lembrança do nome de meu pai , Marcelo Stefani o primeiro e único verdadeiro nome desse futura e proximamente estádio a ser sempre lembrado como Marcelão. Imagino que o próximo estádio deverá se chamar Arena Red Bull,e, pra mim, estará de bom tamanho. Abraços a vc e seu pai José,meu amigão de longa data.

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