Coluna Marcus Valle e a Tarifa Zero de ônibus

Coluna Marcus Valle e a Tarifa Zero de ônibus

*Por Marcus Valle

Tarifa zero?

Continua aumentando o número de municípios que em relação a transporte coletivo – ônibus circulares – adotou o sistema “tarifa zero”.

Na maioria são municípios pequenos.

No estado de São Paulo são 21 municípios, (no total de 74 no Brasil, 3,5 milhões de pessoas beneficiadas).

Os mais próximos a Bragança: Morungaba (desde 2019 – 14 mil habitantes); Holambra (desde 2007 – 15 mil habitantes); Nazaré Paulista (desde 2023 – 19 mil habitantes).

O município mais populoso do estado que adotou o sistema é Assis (106 mil hab.) e no Brasil é Caucaia no Ceará (370 mil hab.).

Tarifa zero: Custo?

A grande questão, o verdadeiro problema é o custo que o município teria em adotar a tarifa zero.

Municípios de enorme arrecadação tem condições de absorver o custo, outros, não.

Quando se adota a passagem gratuita, o normal é termos um aumento, duplicação em média no número de usuários.

Em Bragança temos um orçamento de cerca de 850 milhões, e se tivermos 800 mil passageiros mês, seriam no mínimo 50-60 milhões/ano de custo, isso num “chutometro”.

Seria suportável?

Entendo que a Prefeitura deve fazer um estudo sério sobre a questão. Afinal, se for suportável é viável prestigiar aos mais pobres.

Saúde Mental

Na nossa coluna da semana passada discorremos sobre a necessidade de nossas autoridades (inclusive as municipais) dispensarem uma maior atenção a questão da saúde mental, que se agravou muito desde a pandemia. 

O jornal “ O Estado de São Paulo” de segunda feira 19 de junho, nas páginas C6 e C7, fez uma reportagem que constata essa situação em todo o país, e nas Américas.

Segundo dados oficiais foi constatado que houve 32% de aumento nos diagnósticos de ANSIEDADE, e 35% nos casos de DEPRESSÃO, efeitos da pandemia.

Discorre a reportagem sobre agravamento nos casos de psicose, esquizofrenia, alcoolismo etc.

Assim sendo, reforçamos a necessidade de a Prefeitura local atentar, e investir na saúde mental da população.

Febre maculosa

A febre maculosa é uma doença muito grave, com alto índice de letalidade (2/3 dos infectados morrem). Como tivemos notícia de algumas mortes em Campinas (as vítimas estavam num show numa fazenda do bairro Joaquim Egídio) houve um grande alarde. Carrapatos estrelas (infectados) é que a transmitem.

A preocupação é relevante. No entanto, o número de casos no Brasil é muito pequeno, todos os anos. Não é caso para pânico. Apenas para cuidados normais.

Praça: Novela

Impressionante. Tenho escritório de advocacia na rua Dr. Tosta, próximo as praças Centrais. Quando tenho tempo, vou até as proximidades para tomar um suco, café etc.

No caminho, sempre vou abordando por várias pessoas (todos os dias) que não conformam com as “obras” da praça Jose Bonifácio.

A revolta é geral. Comerciantes e prestadores de serviço reclamam de prejuízos, e questionam sobre sua resolução (data – como será? Etc.).

Enfim… isso está gerando, além das justas reclamações… grande desgaste à administração.

Pedidos de ajuda

Uma coisa que assusta é o número de pessoas que “solicitam ajuda”, pedem dinheiro às pessoas. Se você percorrer as ruas do centro (praça, rua Cel. João Leme, Teófilo Leme etc.) será abordado diversas vezes, com pedidos de auxílio.

Independentemente de termos possibilidade de “mendicância profissional” em alguns casos, na maioria deles, se deduz que realmente tem muita gente passando por dificuldades financeiras.

É um problema social, sem dúvida.

Melhorou

O meu grande amigo Sergio Helena, advogado militante e brilhante, ex-presidente da OAB local, está internado há vários meses num hospital da capital. Sua situação é muito preocupante.

Porém, na 5ª feira, recebemos uma notícia que seu quadro melhorou, ele voltou à “consciência”, o que nos deu grandes esperanças.

Torcemos muito, muito por ele. É uma pessoa excelente, tanto pessoalmente, quanto profissionalmente. 

Juro que é verdade

Noutro dia relembrávamos antigas histórias engraçadas e ou, inusitadas, ocorridas em Bragança. Já contei anteriormente, que em 1965, no Cine Bragança, numa noite de inverno, estava sendo exibido o filme de Alfred Hitchcock, OS PÁSSAROS um suspense… em que todas as aves de uma ilha atacavam os seres humanos. 

 O local estava lotado e um famoso gozador conseguiu entrar na parte de cima do cinema com um pato vivo, que ele escondeu num grosso casaco. Na hora mais tensa do filme, em que os pássaros atacavam, ele soltou o pato lá de cima, o que gerou uma grande confusão. O Carlos Burgos, de Amparo, ao ouvir pela primeira vez a história disse: –NOSSA … BRAGANÇA JÁ TINHA 3 D NA DÉCADA DE 60.

 

*Marcus Valle é advogado, professor universitário e ex-vereador. 

Contato: [email protected]

A Coluna do Marcus Valle é publicada todos os sábados. Para conferir as colunas anteriores basta clicar aqui.

 

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