Consórcio Fla-Flu revela planos de modernização do Maracanã com foco em sustentabilidade
A parceria entre Flamengo e Fluminense garantiu a permanência no Maracanã, palco histórico do futebol brasileiro. O Consórcio Fla-Flu venceu a licitação para gestão do estádio, com um contrato válido por 20 anos.
A proposta vencedora apresentou o melhor desempenho técnico-financeiro, com uma oferta de R$ 20.060.874,12 e um investimento estimado em R$ 186 milhões ao longo do período, incluindo melhorias no Maracanãzinho.
Não é novidade que a rivalidade do Fla-Flu sempre inspira torcedores a explorar casas de apostas com bônus em jogos da dupla. Para que a paixão pelo esporte caminhe junto com escolhas conscientes, jogue com responsabilidade.
O Flamengo tem planos de construir seu próprio estádio nos próximos anos, mas, enquanto isso, seguirá compartilhando o Maracanã com o Fluminense. A dupla já trabalha em projetos para o local.
Um aspecto crucial do contrato determina que o Flamengo detém 65% de participação, enquanto o Fluminense possui 35%, o que implica a divisão de despesas e receitas nessa proporção.
Diretor geral do Maracanã fala sobre planos
O Consórcio Fla-Flu planeja diversas melhorias para o Estádio Maracanã, incluindo a instalação de iluminação em LED, gramado de última geração e outras atualizações. As informações foram confirmadas por Severiano Braga, diretor-geral do estádio, em entrevista ao Globo Esporte.
Com experiência em projetos no Estádio Mineirão entre 2011 e 2015 e no Nilton Santos em 2016, em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro, Braga destacou que uma das propostas é adotar soluções semelhantes às implementadas no Nilton Santos, especialmente nas áreas de tecnologia e eficiência econômica.
“A gente quer fazer uma coisa similar a essa. E também gera economia na conta de energia. Na parte de tecnologia, a gente quer dar uma atualizada, porque hoje os sistemas de TI (tecnologia de informação), a cada dois, três anos tem uma novidade. Então a gente quer deixar mais coisas automatizadas. Às vezes o torcedor não enxerga algumas coisas novas, como na parte de tecnologia, mas o LED ele vai enxergar”, explicou.
Apesar das mudanças, Severiano Braga deixou claro que a cobertura não sofrerá modificações, pois, segundo ele, é uma intervenção que demanda muito trabalho e custo elevado, e por isso será mantida. Em compensação, outras novidades estão previstas para o estádio.
“O que a gente quer fazer é, por exemplo, (trocar) a iluminação do Maracanã, que é uma iluminação que não é em LED e a gente quer fazer essa iluminação em LED. A cobertura do Maracanã hoje tem aquela luz colorida, mas eu quero fazer ela diferente, acende uma, acende outra, aqueles efeitos especiais que hoje eu não consigo fazer”, destacou.
Maracanã deve contar com museu
Outra novidade é que o Maracanã deve contar com um museu, que será integrado ao tour já existente, proporcionando uma experiência ainda mais completa para os visitantes. Atualmente, o tour do estádio recebe uma média de 30 mil visitantes mensais.
“O tour vai fazer parte do museu também, num pacote. Eu tenho agora um prazo que do edital (para fazer o museu), não necessariamente eu tenho que seguir a risca, mas o que está escrito é o seguinte: eu tenho seis meses agora para fazer todo o planejamento físico, financeiro e tal, aprovar isso no Governo, todo o meu planejamento das intervenções obrigatórias”, apontou.
O diretor também esclareceu que o prazo para a implementação do museu é de três anos, mas ele espera colocá-lo em prática o quanto antes:
“A gente quer fazer uma coisa diferente. Porque hoje se tem museu digital. A gente quer que a pessoa sinta o cheiro do Maracanã ali dentro. A gente vai contratar consultores, especialistas em museus para nos dar a diretriz para fazer esse projeto. Tem o do Pacaembu, o do Morumbi, o do Mineirão, cada um tem a sua pegada, mas a nossa a gente quer um negócio diferente”, finalizou Severiano Braga.
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