Corte de gastos desnecessários podem reduzir custos de empresas
Você tem uma empresa e diante da crise está preocupado com o final do ano?
Novembro é o mês do pagamento da primeira parcela do 13º salário dos colaboradores e no mês que vem, mais despesas se aproximam, como férias, abonos, gratificações extras.
Final de ano também é hora de rever e renovar diversos contratos com fornecedores, e você está se perguntando como vai sobreviver a tudo isso num ano onde as vendas foram menores do que as de anos anteriores e, ainda assim, contabilizar lucros?
O especialista em redução de custos para empresas, Fernando Macedo, da consultoria ERA – Expense Reduction Analysts, dá algumas dicas para empresários não entrarem em 2016 no vermelho.
“Muitos empresários acreditam que para não ficar no vermelho, a única solução é o aumento das vendas e, se elas não ocorrem, eles não veem alternativas e acabam recorrendo a financiamentos com altas taxas de juros e, com isso, vão iniciar um ano já no prejuízo. Mas todas as reduções de custos podem ser revertidas diretamente em lucro”, explica Macedo.
Segundo o especialista, os resultados podem ser melhores se as empresas olharem para suas planilhas de custos dispostas a realizarem mudanças em certos hábitos muitas vezes repetitivos por anos a fio.
“A redução de gastos desnecessários no dia a dia das empresas podem fazer a grande diferença na hora de contabilizar os lucros”, explica o especialista.
Macedo acredita que, através da renegociação de contratos de fornecedores, novas cotações para a compra de materiais, com empresas nunca antes consultadas, ou até mesmo, mudanças internas de hábitos viciosos com as equipes de compras, é possível ter um salto no lucro das empresas, mesmo mantendo o mesmo volume de vandas.
“É preciso fazer um levantamento dos custos com diversos itens, como serviços de limpeza, compra de suprimentos, logística, energia elétrica, planos de telefonia, remessas, entregas e outras e estar disposto a iniciar novas negociações, seja com os atuais fornecedores ou com novas cotações”.
A economia, segundo ele pode chegar, em média, de 20 a 30%, refletindo diretamente no aumento do lucro.