Feira do Rolo permanece suspensa em Bragança

Domingo de manhã, era sinônimo de passear na Feira do Rolo para milhares de famílias de Bragança Paulista. Para outras, era dia de acordar bem cedo e preparar sua barraca para um longo dia de trabalho.

Isto ocorreu pela última vez no dia 28 de fevereiro e desde então, não há expectativas e um posicionamento oficial da Prefeitura de Bragança Paulista, sobre a retomada das atividades.

O Em Pauta conversou com alguns comerciantes que questionam justamente esta falta de informação e diálogo. Nestas 21 semanas desde a paralização, por causa da explosão de casos de COVID-19, entre o final de fevereiro e o início de março, os comerciantes contas prejuízos e estão à espera de uma resposta que nunca chega.

O QUE A PREFEITURA DIZ?

O Em Pauta questionou durante a semana a Secretaria de Comunicação da Prefeitura, se há a expectativa de retomada deste setor, mesmo que a médio ou longo prazo. Todavia, assim como os comerciantes continuam sem respostas, o Em Pauta também foi ignorado.

PREJUÍZOS

Um dos comerciantes ouvidos pela reportagem, mas que prefere não se identificar, trabalha há mais de 20 anos na Feira do Rolo, que agora era realizada no Parque de Exposições Dr. Fernando Costa (Posto de Monta). Ele conta que tem mercadoria em estoque até hoje, aguardando a retomada. E enquanto isto não ocorre, tem trabalhado em outra área.

“A maior parte da minha renda vinha da Feira do Rolo e para muitas pessoas vinha também”, contou.

Outro comerciante relata que trabalha em outras feiras, como a Feira Livre de quarta-feira, que teve as atividades retomadas em abril. E também aguarda a retomada da Feira do Rolo.

De acordo com eles, todos ambulantes são legalizados, registrados na Prefeitura e possuem firma aberta. Os impostos foram suspensos o ano passado e ainda se aguarda um desfecho sobre como ficará esta questão este ano.

Além das trocas de produtos usados, havia no local a venda de bebidas, pastel, espetinhos, lanches, caldo de cana, roupas novas e eletrônicos. O espaço foi dividido conforme segmentação, sendo destinado aos comerciantes de antiguidades e produtos usados a área que compreende as estufas e os pavilhões na área central do Posto de Monta. Aos permissionários de produtos novos e de alimentação, foi determinado a área externa em frente a parte já delimitada.