Feriado é marcado por manifestações em Bragança Paulista

Feriado é marcado por manifestações em Bragança Paulista

O feriado de 7 de setembro foi marcado por manifestações Brasil a fora e em Bragança Paulista não foi diferente. Centenas de pessoas se reuniram na Passarela Chico Zamper, após convocação de pastores evangélicos. Apesar da pandemia ainda não ter acabado, muitos não respeitavam o distanciamento social, nem o uso de máscaras.

O desrespeito às regras sanitárias, aliás, começava em cima do carro de som, onde pastores, lideravam as orações em prol da família e da liberdade de expressão. Parte deles, sem máscaras.

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Durante o ato, na Concha Acústica, a maioria dos manifestantes usava camisas verde amarelo e carregava bandeiras do Brasil. Alguns usavam camisetas com frases como: “Supremo é o povo!”, em alusão a uma das principais pautas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem sido crítico a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além disso, enquanto os pastores repetiam no carro de som que o evento era apartidário e em prol de orações pelo Brasil, parte dos presentes exibiam camisetas com estampas do rosto do presidente.

Apesar do grande movimento e dos riscos de atropelamentos por causa da grande quantia de pedestres no local, a Secretaria de Mobilidade Urbana, enquanto a reportagem esteve no local, não fez a interdição da via. Os sanitários da Passarela Chico Zamper, por sua vez, não estavam abertos, o que gerou reclamação por parte dos manifestantes.

Após o ato político religioso, parte dos manifestantes seguiram da Concha Acústica para a Avenida Paulista, em São Paulo.

Além disso, durante toda a manhã, caminhoneiros desfilaram pelas ruas da cidade, com bandeiras brasileiras, fazendo um buzinaço.

ATO CONTRA BOLSONARO

Já na Praça Raul Leme, no Centro, uma outra manifestação teve registro. Dessa vez, contra Jair Bolsonaro. No ato, grupos de esquerda aproveitaram para fazer a arrecadação de alimentos, que serão distribuídos para pessoas em situação de vulnerabilidade social, em razão da crise econômica.

Em menor número, o grupo usava máscaras e responsabilizavam o presidente pela alta no preço dos alimentos, do combustível, do gás de cozinha, da luz e da água, recorde de desempregados no país, além das mais de 500 mil mortes em razão da pandemia da COVID-19.

Diferente do que aconteceu na Concha Acústica, onde os organizadores falavam em evento apartidário, na Praça Raul Leme, as bandeiras do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), do PT (Partido dos Trabalhadores)  e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estavam presentes.

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