Med Life ganha chamamento público para administrar UPA e SAMU em Bragança
O Instituto Med Life foi vencedor do chamamento público para operacionalização e execução de ações e serviços de saúde nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Bragança Paulista.
Conforme resultado do edital publicado nesta sexta-feira, dia 19, no Imprensa Oficial, a organização ficou em primeiro lugar com 85 pontos, cinto pontos há mais que a Reviva Saúde.
A Med Life já vem respondendo pelas unidades, de forma emergencial desde o dia 28 de dezembro. De outubro a dezembro, quem prestava serviços no local era a Reviva Saúde, que substitui a Associação Brasileira de Beneficência Comunitária (ABBC).
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Sindicância referente a ABBC
A Prefeitura além de divulgar o resultado do chamamento no Imprensa Oficial divulgou hoje, dia 19, também, que terminou uma sindicância que analisa o contrato da Prefeitura com a ABBC na gestão de Fernão Dias.
Segundo nota da Divisão de Imprensa, a comissão encerrou os trabalhos e fez a indicação da necessidade de contratação de serviço de Auditoria Independente para apuração e avaliação de todas as prestações de contas, além de encaminhamento ao Ministério Público para ciência, apreciação e providências se entender cabíveis.
Na visão da comissão os contratos, tanto da Atenção Básica, como do UPA/SAMU “transcorreram sem a devida gestão e fiscalização, conforme colhido nos depoimentos prestados pelos próprios Secretários de Saúde responsáveis à época, por servidora da Contabilidade e de membros do Conselho Municipal de Saúde.”
Entre 2013 e 2016, segundo dados da Prefeitura, a ABBC recebeu nos dois contratos a quantia de R$ 116.060.965,10.
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Durante a administração de Fernão Dias a pasta teve três secretários: Estela Márcia Flores Gianesella, Eurico Aguiar e Silva, conhecido como Frei Bento e Grazielle Cristina dos Santos Bertolini.
Para a comissão, “a Prefeitura praticamente entregou os trabalhos de saúde do Município a ABBC e não exerceu a sua função de gestora dos contratos, no acompanhamento, fiscalização, avaliação, análise das contas e verificação mensal, cuja a obrigação maior nestas competências do Município, era de seus Secretários de Saúde”.
A reportagem do Bragança Em Pauta, continua aguardando resposta da Prefeitura, sobre o número de sindicâncias abertas por esta administração, para investigar atos de administrações anteriores, quantas foram finalizadas e quantas estão em andamento e quais os resultados concretos, mas até agora não houve manifestação.
Na campanha eleitoral em 2016, Jesus Chedid prometeu que faria uma auditoria na Prefeitura e o que fez foi nomear uma comissão para analisar os principais contratos, sem contratar auditoria externa que daria as investigações cunho técnico e não político.