OAB e Câmara promovem palestra em alusão ao Dia da Mulher Negra
Nesta quarta-feira (27), a Escola do Parlamento da Câmara Municipal de Bragança Paulista em parceria com a Comissão da Verdade sobre a Escravidão Negra em Bragança Paulista e a Comissão da Igualdade Racial, ambas da 16ª Subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), promovem atividade em referência ao Julhos das Pretas.
O evento faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, ambos comemorados em 25 de julho.
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Às 19h, a advogada Diva Zitto fará palestra em alusão à data. Ela é membro Coordenadora da Comissão da Verdade Sobre a Escravidão Negra no Brasil, Coordenadora de Assuntos Institucionais da Comissão Especial da Verdade Sobre a Escravidão Negra da OAB Seccional e Conselheira Estadual da OAB/SP.
A atividade, que acontece no Plenário da Câmara Municipal, é gratuita e aberta ao público e dará direito a certificado de participação. O encontro pode ser acompanhado também pelo site da Câmara, no canal do Youtube, e na página do Facebook.
HISTÓRICO
Tereza de Benguela viveu no século XVIII e foi líder do quilombo Quariterê, que ficava na divisa do Mato Grosso com a Bolívia. Depois da morte do companheiro José Piolho, Tereza se tornou a líder do quilombo, que resistiu por duas décadas até 1770, quando foi destruído pelas forças do governo colonial. Não se tem registros de como Tereza morreu. Uma versão é que ela se suicidou depois de ser capturada por bandeirantes. Outra afirma que Tereza foi assassinada e teve a cabeça exposta no centro do quilombo. Em homenagem a Tereza de Benguela, 25 de julho é oficialmente no Brasil o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. A data comemorativa foi instituída pela Lei Federal 12.987/2014.
O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha remonta a 1992 quando, na capital da República Dominicana, Santo Domingo, realizou-se o 1º encontro de Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas. O encontro, além de propor a união entre as mulheres, denunciou o racismo e o machismo enfrentados por mulheres negras. A ONU (Organização das Nações Unidas), ainda em 1992, reconheceu 25 de julho como Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.
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