Ônibus da JTP Transportes pega fogo em Bragança Paulista

‏Um ônibus de transporte coletivo da empresa JTP Transportes pegou fogo na manhã de hoje (17) na Zona Rural de Bragança Paulista.

O caso aconteceu no Bairro Morro Grande da Boa Vista e ninguém ficou ferido. O Corpo de Bombeiros foi acionado mas o veículo já tinha sido tomado pelas chamas.

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A empresa está com o contrato com dias contados em Bragança Paulista. Isso porque a contratação foi julgada irregular pela Justiça em primeira e segunda instância e com isso a Prefeitura, após o embrulho jurídico, anunciou que romperá o contrato e fará uma nova licitação. 

A licitação emergencial está marcada para setembro e se apresentar toda documentação necessária a empresa JTP pode participar do processo.

As causas do incêndio serão apuradas. Segundo André Ferreiro, representante da JTP,  assim que o laudo ficar pronto o mesmo será divulgado. Em nota a Prefeitura de Bragança Paulista informou que o ônibus fazia a Linha 213 – Boa Vista do Silva e apresentou uma pane elétrica e em seguida pegou fogo.

No momento do incêndio havia três passageiros no coletivo, sendo que o motorista, ao verificar a pane, desembarcou todos.

Essa não é a primeira vez que um ônibus da empresa JTP pega fogo. No dia 24 de novembro do ano passado um outro veículo da empresa também se incendiou. Na época o fato aconteceu no CDHU.

JTP presta serviços desde 2020

Vale lembrar, que desde outubro de 2020 o serviço de transporte público de Bragança Paulista é prestado pela JTP Transportes.

No início da operação os veículos novos, ar condicionado e wi-fi grátis conquistaram a população. Com o passar dos meses, a pandemia da COVID-19 e corte de linhas, o Em Pauta passou a receber uma enxurrada de reclamações  sobre o serviço prestado. A prestação dos serviços, aliás, é constantemente alvo de reclamações na Câmara Municipal, inclusive dos vereadores da base do Grupo Chedid.

O contrato com a JTP previa 79 linhas operando em Bragança Paulista além de carros reservas. Atualmente, no entanto, apenas 47 deles estão em operação. De acordo com dados do contrato inicial cerca de 500 mil passageiros circulavam em média nos ônibus mensalmente e com a pandemia este número caiu para 360 mil passageiros.

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