Polícia Civil fiscaliza loja irregular em Bragança Paulista
Na manhã desta segunda-feira (6), a Central de Polícia Judiciária (CPJ) da Polícia Civil de Bragança Paulista realizou a operação “Carro Fantasma”.
Uma loja irregular de vendas de veículos produtos de leilão localizada na Avenida dos Imigrantes, no bairro do Popó, foi alvo da fiscalização. Os investigadores averiguaram mais de 60 veículos. Entre eles, aproximadamente 40 carros, 12 caminhões e 10 motocicletas.
De acordo com a polícia, em 6 desses veículos foram encontradas irregularidades, como adulterações no número do chassi dos veículos, nos vidros, onde deveria haver o número de identificação e até mesmo placas produzidas artesanalmente. O número do chassi é fundamental para a identificação e rastreamento de veículos. Do mesmo modo, é usado para diversas finalidades, entre elas, a identificação de possível carro roubado, furtado ou clonado.
A Polícia Técnico-Científica foi acionada para a realização de perícia nestes 6 veículos: um Gol, um Uno, um Verona, um Voyage, uma Fiorino e um Fiesta. Além disso, um guincho removeu os veículos.
FALTA DE DOCUMENTAÇÃO
Os policiais constataram que, embora o local se apresentasse como revendedor de veículos leiloados, não possuía qualquer documentação, como CNPJ da empresa, alvará de funcionamento e alvará do Corpo de Bombeiros. Portanto, o proprietário do estabelecimento e um funcionário foram detidos e conduzidos à Central de Polícia Judiciária.
Esta ocorrência está em andamento e existe a expectativa de que eles sejam autuados em flagrante.
Em contato com a reportagem do Em Pauta, a empresa Truck Center Bragança esclareceu que a fiscalização da Polícia Civil ocorreu dentro do seu espaço físico, visto que parte deste espaço era cedido à empresa de veículos. “A Truck Center Bragança não foi alvo da fiscalização, não possui nenhuma irregularidade e seus representantes não foram detidos”, informa.
A empresa Truck Center esclarece ainda que presta serviços de estacionamento, lavagem e mecânica de caminhões e que parte do espaço foi cedida para a venda de veículos por terceiros. Portanto, os veículos fiscalizados são do comerciante que aluga o espaço.
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