Polícia investiga se acusado de matar idosas roubou e estuprou vítima em Mairiporã
A Policia Civil investiga se o morador de rua Celso de Lima Lopes, preso em Guarulhos, no dia 18 de maio, acusado de matar a idosa Deise Russo e de, pelo menos, ter participado do crime da idosa Odete Almeida, teria cometido também um roubo seguido de estupro, na cidade de Mairiporã.
Deise Russo foi encontrada morta no interior de sua residência na Rua Barão de Juqueri, no dia 17 de maio. A polícia não sabe precisar o dia que Odete Almeida foi assassinada, mas seu corpo foi encontrado abandonado na rua Viscondessa da Cunha Bueno, no dia 23 de abril. O corpo estava embalado em cobertor e sacos plásticos.
Em entrevista à Rádio Bragança AM, o delegado seccional José Henrique Ventura, informou que já foi colhido sangue do suspeito e confrontado com o material colhido na época do estupro. O exame de DNA, teve resultado positivo.
O seccional explicou que a vítima não é idosa, mas que reconheceu Celso de Lima Lopes, pelas reportagens sobre a prisão do mesmo que teve repercussão em toda mídia nacional.
O delegado informou ainda que a Polícia Civil investiga a possibilidade do acusado ter envolvimento também com o desaparecimento de uma outra idosa na cidade de Mairiporã, já que ele costuma ir frequentemente, de Bragança para Guarulhos, passando por Mairiporã.
Ventura, informou ainda que o irmão de Odete Almeida, foi solto.
Ele tinha sido preso temporariamente no mesmo dia que o corpo da advogada foi encontrado embrulhado em um saco plástico. Até a prisão de Celso de Lima Lopes, que estava com o celular da vítima, o irmão era o principal suspeito do crime, devido a brigas familiares por herança.
A Polícia Civil, segundo o delegado continua investigando o caso.
Ainda durante a entrevista o seccional falou sobre o assassinado de Clayton Aparecido Duarte, de 32 anos, na Rua das Rosas. O rapaz, havia saído da cadeia devido ao indulto do dia das mães e foi executado.
Ventura, informou que este é o único caso sem esclarecimento, mas que policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), trabalham na identificação dos suspeitos.