Prefeitura repassa R$ 1 milhão para ABBC e salário é pago com 5 dias de atraso
Há meses, os salários da Associação Brasileira de Beneficência Comunitária (ABBC) geram polêmica por causa de atrasos e mais uma vez, funcionários procuraram a reportagem do Bragança Em Pauta, para reclamar que o pagamento que deveria ter ocorrido na sexta-feira, dia 6 não tinha sido realizado até o início da tarde desta quarta-feira, dia 11.
Entramos em contato, com a Divisão de Imprensa e fomos informados que ontem, a entidade havia realizado um repasse de R$ 1.049.136,00 para a ABBC.
Os salários foram então depositados nas contas dos funcionários, no final da tarde.
Ainda com relação a saúde no município, o Bragança Em Pauta recebeu denúncias e reclamações de que as técnicas de enfermagem, estão exercendo outra função: a de recepcionista para que as unidades de saúde permaneçam abertas na hora do almoço. E que não estariam ganhando nada a mais por isto.
Por e-mail a secretária Municipal de Saúde, Mariana de Fátima Oliveira explicou que “De fato eles estão, em regime de cooperação, se revezando para atender quem procura as unidades de saúde básica em horário de almoço”.
Marina Oliveira, confirmou também que há falta de seringas em algumas unidades de saúde, conforme reclamação de usuários da Unidade de Saúde da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde Dr. Pedro Megale, na Vila Garcia.
“O fornecedor está atrasado na entrega. Já tomamos providências para a regularização”, disse a secretária.
VISTORIAS
Na manhã de hoje, dia 11, Marina de Oliveira realizou uma vistoria técnica na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na Vila Davi.
A vistoria faz parte do cronograma de visitação de todas unidades de saúde para analisar a situação atual dos prédios, funcionalidade e operação.
Segundo nota da Divisão de Imprensa, ela considerou que “as instalações estão razoáveis, sendo necessários apenas alguns reparos e manutenção, mas que será fundamental um acompanhamento diário para uma avaliação técnica do atendimento à comunidade”.
Uma das unidades em que a secretária deve encontrar mais problemas é o Centro de Saúde Dr. Lourenço Quilicci. Vale lembrar que no dia 13 de janeiro do ano passado a sala de vacinas do local foi interditada por causa de infiltrações causadas pelas fortes chuvas. Dias depois, foi interditado o piso superior da unidade, bem como o setor de raio-X e mamografia. As dependências não passaram por grandes reformas.