PRF fiscaliza produtos perigosos na Rodovia Fernão Dias

PRF fiscaliza produtos perigosos na Rodovia Fernão Dias

Nesta semana, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou uma operação voltada para a fiscalização de veículos de cargas de produtos perigosos que ocorre em todas as rodovias federais do estado de São Paulo, entre elas, a Fernão Dias.

De acordo com a PRF, dois caminhões foram flagrados transportando produtos alimentícios junto com produtos perigosos ou em veículo voltado para o transporte de produto perigoso, o que caracteriza crime ambiental e coloca em risco a vida de pessoas e animais.

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O transporte de produtos perigosos junto a produtos alimentícios é proibido por lei.  Além de ser crime ambiental, também atenta contra a saúde pública e relações de consumo. Ao ingerir alimentos que estiveram em contato com os cargas perigosas, as pessoas e os animais correm o risco de ter sua saúde afetada, podendo gerar outros custos sociais, impactando o sistema de saúde e dependendo do caso até a previdência, uma vez que dependendo da gravidade da situação podem gerar afastamento do trabalho e graves consequências.

FLAGRANTE NA FERNÃO DIAS

Em um dos flagrantes realizados, os policiais abordaram na Rodovia Fernão Dias uma carreta que transportava 55.580 quilos de soja. Porém, ao verificar a documentação do veículo, os policiais constataram que ele possuía certificação para produto perigoso, o que o torna impróprio para transporte de produtos de gêneros alimentícios.

Diante da situação, os semi-reboques foram apreendidos, ficando à disposição da Vigilância Sanitária. A ocorrência foi registrada e o condutor se comprometeu a comparecer em juízo quando solicitado. Também foram realizadas autuações do código de trânsito e ANTT.

A PRF frisa que “a correta identificação de veículos que transportam produtos perigosos é de extrema importância durante o atendimento de acidentes, pois a presença de produtos perigosos requer protocolos específicos de acordo com a classificação dos produtos, com vistas a salvar e proteger a vida da população e também dos agentes envolvidos no resgate e gerenciamento do local”.

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