Reforma da Praça Central tem início e representantes do comércio opinam

Reforma da Praça Central tem início e representantes do comércio opinam

Foto: Shel Almeida

Nesta semana, a Prefeitura de Bragança Paulista deu início a reforma das Praças Raul Leme e José Bonifácio, no Centro.

De acordo com o Executivo, as intervenções têm o intuito de modernizar e adequar dois próprios públicos, com obras de infraestrutura e paisagismo, tornando as praças ainda mais atrativas para a população.

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Segundo o Portal de Transparência, a elaboração do projeto custou R$ 49.300,00 e foi desenvolvido pela empresa Marcelo Novaes Arquitetura Paisagística Ltda. Já a obra, é de responsabilidade da empresa FM Empreendimentos EIRELI-EPP e estaria orçada em cerca de R$ 2.966.000,00. O prazo de realização é de 8 meses.

O QUE SERÁ FEITO NO LOCAL?

De acordo com a Secretaria de Comunicação, entre os trabalhos previstos estão a demolição e a reconstrução do piso e das floreiras, a implantação do sistema de drenagem pluvial, a instalação de novos bancos, a construção de uma nova fonte e um espelho d’água, a reforma dos sanitários e a construção de um banheiro com acessibilidade, adequação das bancas de jornais, a revitalização do pergolado existente e a criação de um novo, a implantação de abrigos para táxi, a construção de uma estrutura para colocação da imagem de Nossa Senhora da Conceição e a implantação de lixeiras em diversos pontos. Além disso, há a previsão de readequação das calçadas dos prédios no entorno de ambas as praças e o plantio de flores e mudas .

OPINIÃO DO COMÉRCIO

Um dos segmentos que terá mais impacto com esta obra de grande porte é o comércio da Região Central, e, por isto, a reportagem do Em Pauta entrevistou o presidente do Sindicato Comércio Varejista Bragança Paulista (Sincobrag), Gerson Teixeira e o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Bragança Paulista, Antônio Carlos Vidiri.

Gerson Teixeira, falou sobre a experiência da reforma e ampliação das calçadas da rua Coronel Teófilo Leme, como exemplo de um transtorno passageiro.

“Toda mudança gera um certo transtorno, como tivemos na Rua do Mercado, quando foi feita a ampliação das calçadas na gestão do Governo Jango. Foi uma coisa que trouxe sim um certo prejuízo, mas depois o benefício foi muito maior e hoje é muito mais fácil a circulação”, disse Gerson.

“A reforma da praça será da mesma forma, terá um certo prejuízo neste início, mas após a reforma e revitalização vai trazer um grande benefício e atraindo mais pessoas para o Centro”, finalizou.

Perguntado pelo Em Pauta, se o projeto da reforma da Praça Central foi apresentado ao Sincobrag, a resposta foi negativa.

Já Vidiri, da Associação Comercial, acredita que é preciso paciência e colaboração.

“É questão de paciência, por uma coisa que vai melhorar. requer uma colaboração de todos, assim como os transtornos quando uma rua é asfaltada, por exemplo. Estão investindo, para deixar uma praça muito mais bonita e tem um prazo estipulado para realizar este serviço. O Lago do Taboão ficou bom, ficou bonito, mas foi preciso paciência”, afirmou.

“Existia a necessidade de se melhorar a praça”, reforçou Vidiri.

Também exemplificando a situação, com antigas obras da cidade, Vidiri lembrou sobre a reforma da Praça 9 de julho, no Taboão, em que comerciantes estavam preocupados com o fluxo grande de veículos que não passaria mais na porta dos seus comércios, mas com o tempo, a mudança acabou beneficiando a todos.

Assim como Gerson Teixeira, quando perguntado pelo Em Pauta se a Associação teve acesso ao projeto, ele informou que só teve conhecimento somente quando foi enviado à imprensa.
Até o momento sabe-se que a reforma se dará em duas fases. A primeira da Praça José Bonifácio, na parte de trás da Catedral e posteriormente na Praça Raul Leme, na frente da Catedral.

OBRA ANTERIOR

Essa não é a primeira vez que a praça passa por reforma nesta administração. Em 2017 foram inauguradas as obras de reforma da fonte existe no local, que deve ser substituída. As obras na época foram realizadas pela Construtora Lettieri e custaram cerca de R$ 250 mil  aos cofres públicos.  Na oportunidade também houve a reforma do pergolado, que mais uma vez, passará por obras.

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