Na manhã desta quinta-feira, 9, acontece mais uma reunião do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança Pública (GGI) de Atibaia, que reúne representantes das principais forças policiais da cidade e desta vez, participará da reunião o secretário de Estado da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho.
A reunião acontecerá no Hotel Bourbon e tem como objetivo a apresentação da dinâmica de trabalho do colegiado, que promove a integração das polícias e os principais resultados obtidos, que culminaram com a queda nos índices criminais e a solução de diversos casos policiais em Atibaia.
Segundo dados da Prefeitura de Atibaia, o governo municipal investiu R$ 8 milhões de recursos próprios da Prefeitura para a implantação, em outubro do ano passado, do sistema de monitoramento por câmeras conhecido como Muralha Digital Sentry, importante braço do GGI.
O investimento e o trabalho de sentinela deram resultados, com queda nos índices de criminalidade e 80% das ocorrências solucionadas, levando mais segurança para todos. Ações preventivas, como campanhas de trânsito envolvendo agentes da Prefeitura e as forças policiais integradas também são destaques da atuação do GGI da Segurança.
Embora Atibaia anuncie que é a primeira cidade da região a colocar em funcionamento o GGI, criado em março de 2017, em Bragança Paulista, já foi feito trabalho semelhante, quando em dezembro de 2009, foi inaugurado o Complexo Integrado de Segurança, Emergência e Mobilidade – CISEM, na gestão de João Afonso Sólis (Jango).
Na época, foram implantados equipamentos semelhantes ao de Atibaia, em todas as entradas e saídas da cidade e os indices de criminalidade, também despencaram. Na central, havia inclusive policiais civis e militares, atuando juntamente com guardas civis e agentes de trânsito. Não havia um gabinete formalizado como em Atibaia mas os trabalhos eram realizados de forma conjunta e eficaz e os resultados eram positivos.
Com o passar dos anos e mudanças de administrações, entretanto, o sistema foi deixado de lado e desde maio deste ano, os equipamentos de OCR estão desligados, o que claro, atrapalha o trabalho de investigação da Polícia Civil. Os equipamentos estão desligados porque a atual administração não conseguiu terminar uma licitação para contratação de empresa para administrar os radares no município e o contrato com o Consórcio Via Segura, foi finalizado.
O projeto de segurança deixado de lado em Bragança Paulista, contemplava no CISEM a construção de uma central única de atendimento de urgências e emergências, uma nova sede para o Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (SAMU), espaço de treinamento para todos os profissionais das forças de segurança, entre outras coisas, afim de otimizar recursos, e dar respostas mais ágeis aos cidadãos.