Vacinação de profissionais da saúde: “Não somos confusos”, diz secretária
Na última semana, o Em Pauta recebeu uma série de mensagens de profissionais da área da saúde, sobretudo que atuam de forma autônoma, que ainda não conseguiram se vacinar contra COVID-19.
O tema inclusive tomou parte da Sessão da Câmara Municipal, em um debate entre vereadores de situação e de oposição.
Na sexta-feira, 19, a secretária municipal de Saúde, Marina de Fátima Oliveira participou da reunião do Conselho Municipal de Saúde e explicou a dinâmica da vacinação destes profissionais.
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“Estamos vacinando os profissionais de saúde, aqueles autônomos, com agendamento. As vezes as pessoas entram (no sistema) e falam que não estão conseguindo. Mas não é que não estão conseguindo, é que não há vaga. A vaga é combinada com o número de doses. Se não há dose disponível, não há agendamento”, disse.
De acordo com a secretária, ao término de cada dia, são contabilizadas as doses das pessoas que faltaram ou agendaram, mas não foram vacinadas, pois não pertencem aos grupos preconizados e com esta sobra, abre-se novas vagas de agendamento. “A todo momento tem que olhar o site, pois estamos abrindo de acordo com a disponibilidade de doses”, sugeriu.
Doses estas, que são separadas das doses dos idosos. Parte é exclusiva aos profissionais da saúde e parte exclusiva para os idosos, no caso, de 85 anos ou mais.
Para que estes desencontros de informações, entre profissionais da saúde, sistema de agendamento e os funcionários da Unidade de Saúde chegue ao fim, a Prefeitura disponibilizou em seu site na última sexta-feira, um Documento Técnico do Governo do Estado, que detalha qual profissional pode ser vacinado neste momento.
“Tem sido de difícil compreensão a questão de quem é trabalhador de saúde”, confessou Marina.
“Às vezes a pessoa está contida no grupo de trabalhadores da saúde, mas ela precisa compreender que aquele grupo tem que pertencer a estabelecimento de saúde humana. É isso do que se trata as diretrizes do Governo do Estado”, complementou. Exemplificando a questão dos veterinários, que só podem se vacinar aqueles que trabalham em questões relacionadas a vida humana e não em petshops, por exemplo.
“Assim como a COVID, nós vamos aprendendo a cada dia como nós vamos proceder dentro destes grupos. Nós temos nossas dificuldades. Se o Governo do Estado está na quarta atualização e o Ministério da Saúde na segunda, é porque não é um assunto fácil”, contou.
“Não é um assunto fácil para mim, não é para os meus profissionais e não é para os técnicos do Estado e do Ministério da Saúde. Nós não somos confusos, temos dificuldade as vezes de compreender que grupos nós vamos priorizar. Sempre consultamos o grupo de Vigilância Epidemiológica, para que eles nos esclareçam”, concluiu a secretária municipal de Saúde de Bragança Paulista.
O documento pode ser acessado no link: https://ecrie.com.br/sistema/conteudos/arquivo/a_57_0_4_19022021153406.pdf
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