Zagueiro Kévin Lomónaco é suspenso por 380 dias do futebol
Na última quinta-feira (1°), a 4ª Comissão Disciplinar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), julgou no âmbito esportivo oito jogadores de futebol investigados pela Operação ‘Penalidade Máxima’ do Ministério Público, que trata sobre a manipulação de resultados esportivos de jogos de futebol profissional.
Os atletas já estavam suspensos preventivamente e o zagueiro Kevin Lomónaco, do Red Bull Bragantino, acabou pegando uma suspensão de 380 dias, mais uma multa de R$ 25 mil.
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O julgamento durou nove horas e o zagueiro foi ouvido de forma remota, assim como Igor Cariús, Matheus Gomes e Paulo Miranda. Moraes Gabriel Tota, Fernando Neto e Eduardo Bauermann estiveram presentes no auditório do STJD, no Rio de Janeiro.
O CASO
Lomónaco foi alvo da operação no mês de abril, quando um mandado de busca foi cumprido em sua residência no Condomínio Portal Horizonte, em Bragança Paulista, e desde então foi afastado do Red Bull Bragantino.
Já em maio ele firmou um acordo com o MP e confessou que recebeu R$ 30 mil (foto) antecipadamente para cometer uma falta e receber um cartão amarelo na partida entre Red Bull Bragantino x América-MG. Por isto, não consta como réu no processo criminal, que é diferente do processo esportivo, do STJD.
Na partida contra o time de Minas Gerais o Red Bull Bragantino perdeu de 4 a 1, no dia 5 de novembro do ano passado, em Bragança Paulista. O responsável por fazer contato telefônico com o zagueiro foi investigado Luís Felipe Rodrigues Castro. O valor total do acordo era de R$ 70 mil, mas o pagamento dos R$ 40 mil restantes não foram feitos após o jogo.
Kevin ainda cobrou Luís Felipe e o mesmo lhe fez uma nova proposta de manipulação. Desta vez, Kevin deveria cometer um pênalti no primeiro tempo da partida válida pelo Paulistão 2023, entre Portuguesa x Bragantino no dia 21 de janeiro. Kevin Lomónaco ressaltou ao MP que não aceitou a proposta de R$ 200 mil. O Massa Bruta perdeu este jogo de 3 a 0 para a Portuguesa.
O caso prossegue em investigação no âmbito do Ministério Público de Goiás, bem como da Polícia Federal que também passou a investigar as manipulações esportivas. O jogador permanece afastado do clube.
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