Suposta médica desacata fiscais da Prefeitura no Lago do Taboão
Viralizou nas mídias sociais na noite desta terça-feira, 16, uma imagem de uma mulher desacatando fiscais da Prefeitura no Lago do Taboão.
O Em Pauta aguardou ter acesso ao boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, para divulgar a ocorrência de forma completa.
Conforme nota da Prefeitura, os três fiscais estavam em fiscalização na região do Lago do Taboão, no período da manhã de hoje, quando visualizaram seis pessoas reunidas na orla sem máscara. Elas foram orientadas a se dispersarem e a usarem máscara.
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Durante a abordagem orientativa, uma das pessoas começou a indagar irritadamente se os fiscais sabiam quem ela era, além de mencionar que nenhum fiscal havia feito faculdade de medicina, sendo ela graduada na área com diversos cursos no exterior e entenderia mais do que os mesmos.
No vídeo viralizado, a mulher afirma: “Fiz virologia na USP. Fiz imunologia na Alemanha, em Berlim, em Alemão. Eu sei, eu sou médica e não uso máscara”.
E respondeu de forma ríspida aos fiscais: “Você é formado no que para vir dar ordem em mim? Eu sou da área da saúde e não aceito ordem de molecagem. Tenho 72 anos e não aceito ordem de ninguém, nem do prefeito que está morrendo”.
Ainda de acordo com o Executivo, a senhora ainda fez ameaças informando que tem influências na Polícia e que isso não daria em nada, bem como proferiu ofensas aos agentes públicos, chamando-os de ratos da Administração e reafirmou que não iria usar máscara.
A Prefeitura informa ainda que o marido da mulher ao notar que a confusão era gravada pelo motorista da Prefeitura, desferiu um soco contra seu braço.
CONSELHO FEDERAL E CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA
O Em Pauta pesquisou o nome da suposta médica, Flavia Leutwyler, tanto no site do Conselho Federal de Medicina (CFM), quanto no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) e em nenhuma das duas buscas aparece o nome da mulher, para registro em nenhuma especialidade da medicina.
OUTRO LADO
No boletim de ocorrência registrado, tanto a senhora de 72 anos, quanto o seu marido, de mesma idade, negaram a prática e desacato e agressão.
Por meio de mensagem de WhatsApp, a acusada de desacato, informou que existem duas versões. Na dela, os fiscais “chegaram nos tratando como pivetes. Estávamos em dois casais, eu me sentei no gramado a uns dois metros deles. Os três chegaram da Suíça com as duas doses de vacinas tomadas”.
E questiona os o trabalho da Fiscalização: “Como as pessoas que fazem essa fiscalização, não tem qualquer envolvimento com saúde, apenas estão trabalhando na Prefeitura sem qualquer capacitação para tal, eu como cidadã livre, pagante de impostos, não aceito comando dos mesmos”.
“Éramos quatro, dois casais. Meu marido de 72 anos jamais daria um soco num sujeito de quase 2 metros de altura. O que ele fez foi com as mãos, tentar impedir o rapaz de me filmar”, justificou.
À reportagem, a mulher fez mais uma série de desabafos contra a Administração Municipal, sobre assuntos não relacionados à reportagem em questão.
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Para essa pessoa, nada cidadã, que desafia a autoridade e desrespeita a vida humana, existem as penas da Lei. Imprescindível punição exemplar para ela é quem a tenha apoiado.
Minha solidariedade ao prefeito (ofendido em sua dignidade humana) e aos agentes públicos, atacados/ofendidos no exercício do serviço a todos nós (e aos infratores). Absurdo isso!
Deixo aqui minha indignação, pois está na constituição o direito de ir e vir.
Sou a favor da fiscalização no lugar certo e por pessoas habilitadas dentro da área da saúde e imposta por uma Prefeitura séria.
Infelizmente não é o caso.
Se fosse época de eleição tudo poderia, mas como cada um já está com o seu cargo, agora nada pode, até porque, no dia 09/03, baixou se um decreto q mesmo após a pandemia, nenhum ambulante mesmo com seus impostos em dia pela Prefeitura de Bragança Paulista e Vigilância Sanitária, não poderá mais trabalhar entorno do Lago do Taboão.
Fica aqui todo meu repúdio.