Chapadas do Brasil: qual delas escolher para próxima viagem?
Dezembro é o mês das festas, das férias e, claro, das viagens. O Jornal Bragança Em Pauta em parceria com a Antaris Travel quer te ajudar, a escolher o destino perfeito para sua viagem. Você já tem ideia da cidade ou país, onde quer ir? Se ainda não tem, a dica de hoje do especialista Cláudio Lutzkat são as Chapadas do Brasil. Qual delas escolher como destino para sua próxima viagem?
Se perdeu as dicas anteriores sobre Foz do Iguaçu e Bento Gonçalves, basta acessar a aba Turismo, do site, clicando em: https://bragancaempauta.com.br/category/turismo/.
O que são chapadas?
Chapada é um termo das áreas de Geografia e Geologia que corresponde a uma área de terra elevada. São áreas de dimensões consideráveis, com topo relativamente ou essencialmente plano. Também referido como altiplano, ou Planalto.
No Brasil, são formações típicas naturais, geralmente localizadas em áreas de intersecção de biomas.
Cláudio Lutzkat ressalta que são áreas fundamentais para a preservação dos biomas brasileiros: Amazônia, o Pantanal, o Cerrado, a Caatinga, a Mata Atlântica e o Pampa.
Aliás estas áreas, geralmente abrigam Parques Nacionais como, por exemplo, da Chapada Diamantina e da Chapada dos Guimarães. Há ainda a Chapada dos Veadeiros, a Chapada das Mesas, do Monte Roraima. Certamente, vale a pena visitar outros parques estaduais, como o Parque Estadual do Vassununga Reservas e APAS.
Em linhas gerais são locais que possuem altitudes de 300 a 2.810 metros acima do nível do mar. São áreas ricas em sua fauna, flora e recursos naturais, características que também lhes conferem amplos potenciais ecológicos e turísticos.
Qual Chapada escolher?
E agora, que destino escolher para conhecer uma Chapada? Maranhão? Bahia? Goiás ou Mato-Grosso? Cada chapada, certamente, tem seus encantos especiais.
Para te ajudar na escolha da chapada que você deve visitar, ouvimos Cláudio Lutzkat da Antaris Travel. O site da agência também conta com várias dicas. Basta acessar: https://www.antaristravel.com.br/chapadas-do-brasil
Cláudio Lutzat ressalta que os baianos gostam de bater no peito e dizer que Diamantina é a chapada mais bonita do Brasil. “Pode ser grandeza demasiada, mas não há dúvida de que ela é um dos destinos de natureza mais visitados do país” afirma.
Aliás, é por isto, que optamos por começar falando justamente dela.

Chapada Diamantina
Espécie de capital da chapada, Lençóis serve de base para alguns passeios. Um deles é o que segue em direção ao maior símbolo de Diamantina, o morro do Pai Inácio. Este morro tem 1.120 metros de altitude.
“Lá do alto, num giro de 360 graus, a impressão é que a chapada não tem fim”, afirma Cláudio Lutzkat.
Ele indica ainda que o turista explore a cachoeira da Fumaça, que tem 340 metros de queda. Além disso sugere, é claro, uma visita ao Poço Encantado, com sua água azulada. “Uma boa opção é ficar no Vale do Capão, antiga vila “riponga”, hoje apinhada de pousadas charmosas”, acrescenta.
Para os aventureiros, ele lembra que há uma trilha de 72 km, que é percorrida em cinco dias, rumo ao Vale do Pati. “Os visitantes podem inclusive se hospedar nas casas de moradores nativos que não foram retirados do parque, após a sua criação, em 1985”, ressalta.
Cláudio Lutzkat também indica que o turista visite a parte sul do parque. É lá, aliás, onde estão as cidades de Mucugê e Ibicoara, bem como o distrito serrano de Xique-Xique de Igatu. “O distrito abriga casas de pedra do tempo em que havia exploração de diamantes na região”, lembra.
É na região sul do parque que de acordo com ele se encontram atrativos como a cachoeira do Buracão, o poço Encantado e o poço Azul.
“Ao visitar a Chapada da Diamantina é recomendado contratar um guia para fazer os passeios”, indica.
Chapada dos Guimarães
Outra opção, maravilhosa para quem quer conhecer uma chapada é a Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. “Pode ser um clichê, mas é irresistível chamar uma cachoeira de Véu da Noiva”, brinca.
A Chapada dos Guimarães, de acordo com Cláudio Lutckat tem cânions de arenito, com até 350 m de altitude na borda do Planalto Central. “É bem provável que ali esteja a Véu da Noiva que melhor justifique seu título. São 86 m de queda em meio a uma profusão de paredões cobertos pela mata verde típica do cerrado”, diz.
Além do Véu de Noiva, a chapada dos Guimarães, guarda outras surpresas.
Ele lembra que no local já foram catalogados ao menos 46 sítios arqueológicos. Lá foram encontrados também ossos de dinossauros do período Jurássico.
“Uma sugestão de roteiro é o do Circuito das Cachoeiras, percurso de 7 km que passa pelas quedas Sete de Setembro, do Pulo, Prainha, Degraus e Andorinhas. O roteiro inclui também duas piscinas naturais. É maravilhoso”, acrescenta.
A Casa de Pedra, a Gruta da Lagoa Azul e a cachoeira da Martinha (apelido de uma antiga moradora das redondezas), com um conjunto de três quedas, assim como o mirante da Geodésia, são outros atrativos do parque, criado em 1989.
Chapada das Mesas
Outra chapada que merece destaque, por exemplo, é a Chapada das Mesas, no Maranhão. Cláudio Lutzkat recomenda que o turista visite Carolina, uma cidadezinha simples do interior do Nordeste, no extremo sul do Maranhão, na divisa com o Estado do Tocantins.
A cidade fica perto do Parque Nacional Chapada das Mesas, criado em 2005. “É um destino certeiro para quem se amarra em cachoeiras -das grandes”, ressalta.
De acordo com ele uma das cachoeiras mais visitadas é a de São Romão. “No fim da tarde, um bando de andorinhas desenha uma coreografia no céu avermelhado, antes de “perfurar” 26 metros de queda d’água”, acrescenta.
Para chegar até lá, Cláudio Lutzkat recomenda vôos até Imperatriz (MA). Depois é preciso seguir por mais cerca de 250 km em estrada.
A ação do tempo formou esculturas de diferentes tamanhos e formatos que de fato lembram mesas, como por exemplo, morro do Chapéu, com 378 m de altitude.
“Nessa chapada, “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, brinca.
Chapada dos Veadeiros
Para finalizar as dicas sobre viagens às Chapadas do Brasil, Cláudio Lutckat falou ao Bragança Em Pauta sobre a Chapada dos Veadeiros, em Goiás.
“Em meio ao mato rasteiro, o que domina a paisagem são as árvores retorcidas. Elas lembram figuras dramáticas e aos poucos saem de cena para dar lugar às veredas. Nas margens das veredas, por sua vez, se forma uma longa fileira de buritizeiros”, acrescenta
O especialista da Antaris Travel ressalta que os dois principais acessos à Chapada dos Vereadores são as cidades de Alto Paraíso e São Jorge. Brasília é a capital mais próxima de Veadeiros.
“São Jorge é uma vila de casas coloridas e ruas de terra, onde fica a entrada do Parque Nacional Chapada dos Veadeiros. Criado em 1961, o parque foi declarado pela Unesco Patrimônio Mundial Natural”, ressalta.
“Participar das saunas xamânicas (“temazcal”, “tenda do suor” ou “sauna sagrada”), espécie de banho de vapor espiritual, também faz parte do pacote de imersão no mundo místico da chapada”, ressalta.
Um dos principais pontos de visitação em Veadeiros é o Vale da Lua, assim chamado devido à formação rochosa que faz lembrar a superfície lunar.
“Para fazer os principais passeios do parque, o visitante precisa estar disposto a andar. As trilhas têm até cinco quilômetros, com trechos íngremes e pedregosos. O acompanhamento de um guia é necessário”, acrescenta.
Como recompensa para caminhada, os percursos terminam em poços. Eles surgem na base das quedas d’água de até cem metros de altura. Certamente, é uma recompensa maravilhosa !
Qual destino da sua próxima viagem?
Gostou das dicas? Ainda está indeciso para onde ir? Semana que vem vamos falar da Amazônia. Fique ligado ! Qual o destino da sua próxima viagem? Quer sugerir uma cidade ou país para que Cláudio Lutket dê suas dicas especiais? Envie um e-mail para: redacao@bragancaempauta.com.br.
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