Coluna Marcus Valle e o aumento dos problemas da atual administração
Administração Chedid: Concentradora
As administrações da família Chedid sempre se destacaram em 2 pontos: Conservação quase impecável das vias e espaços públicos do município, e promoção de festas e eventos.
Sempre houve críticas dos adversários sobre autoritarismo, pouca sensibilidade nas áreas sociais (priorizando o
assistencialismo), e outras questões (pretensas ilegalidades, perseguições).
Mas uma coisa ninguém negava: – O prefeito quase sempre coordenava tudo, quase nada acontecia sem sua autorização, sua concordância.
O poder se concentrava no chefe do Executivo, até em assuntos pequenos. Jamais se permitia que secretários ou assessores agissem com muito poder, muito menos que se esbarrassem, tomassem decisões conflitantes.
Atual administração: Aumento dos problemas
Mas após o falecimento do prefeito, agravado por um problema de saúde do deputado Edmir (que está bem, mas se recuperando de sequelas físicas) e que fica sobrecarregado como deputado estadual atendendo toda a região, nota-se que a administração está “perdendo a mão”, politicamente.
Amauri Sodré sempre foi afável, simpático e não tem temperamento autoritário. Além do mais ele era o vice, e talvez em função disso alguns secretários começaram a agir por conta própria.
E aí começaram os problemas. Obras paradas, atrasadas ou malfeitas, protestos de funcionários, transito infernal com evidentes equívocos, transporte de alunos com problemas, ônibus circulares funcionando precariamente, decisões contraditórias etc.
Alguns desses problemas já ocorriam, mas o ex-prefeito sempre procurava resolver ou minimizar.
Hoje, nota-se uma disputa de poder, e um total desentrosamento, falta de informações, e até choques entre secretarias.
Muitas coisas são feitas sem comunicação entre os diversos setores, e ai… problemas aumentam.
Como diz o ditado popular, “cachorro com muitos donos, passa fome”.
Árvores cortadas: Para beneficiar quem?
Um fato gravíssimo ocorreu. Árvores foram cortadas na Av. Europa pra que uma propriedade tivesse a “visibilidade” do público. Causou muitos protestos.
Segundo apurado na reunião do CONDEMA, não havia autorização para supressão, corte das árvores, mas só para uma pequena poda.
E funcionários da Secretaria dos Serviços estiveram no local (e a revelia da Secretaria do Meio Ambiente) por engano e, ou, para atender ou agradar aos donos do imóvel, “acabaram com as árvores”.
Isso é um absurdo.
Tem que haver séria investigação sobre isso.
Do contrário, poderemos estimular casos futuros de erros, e, ou, favorecimentos, e, ou, até corrupção.
Ônibus – problemas de sempre
Em Bragança a questão dos ônibus circulares está crônica. Atrasos, falta de linhas, veículos em más condições, são reclamações constantes dos pobres usuários.
E a Prefeitura? Só “tocando de barriga” um problema tão importante.
Ranking das universidades
No Brail temos 203 universidades, sendo 112 públicas, e 91 privadas.
O RUF (Ranking Universitário Folha) publicado na última 2ª feira em caderno especial do jornal Folha de São Paulo, traz o resultado do Ranking … Entre as 18 melhores, todas são públicas, sendo a USP a 1ª colocada, a UNICAMP a 2ª, e a Federal do RS a 3ª e a Federal do RJ a 4ª, e a Federal de MG a 5ª colocada.
Entre as particulares as 5 primeiras são o 1º PUC RS (19ª no geral); 2º PUC Rio (25º no geral), 3º PUC PR (32º no geral), 4º Unisinos do RS (33º no geral) e 5º Mackenzie (38º no geral).
A nossa Universidade São Francisco é considerada melhor que 57 universidades particulares, sendo classificada em 34º lugar entre elas (são 91 no total).
No geral, contando as públicas e particulares, a USF se posiciona na 105º posição, ficando à frente de 98 outras universidades, inclusive de 41 públicas.
Juro que é verdade
Final dos anos 80. O Junior gostava de fazer uma brincadeira idiota com as garotas.
Toda vez que ficava sozinho com alguma no carro, em local sem movimento, começava a mudar a voz, balançar a cabeça… fingia estar sendo tomado por um espírito.
Fez isso umas 5 ou 6 vezes, e todas se assustaram, gritavam, choravam e ele desmentia, e ria.
Certa vez, ele parou lá nos altos do Jardim Santa Helena, com uma estudante de medicina, e começou a encenação. Mudou a voz, balançou a cabeça… e a moça, impassível, superfria disse: – O QUE É ISSO? VOCÊ ESTÁ PASSANDO MAL?
Ele aumentou a dose, olhou fixo para ela, e deu uma gargalhada horrível… ela olhou pra ele, de forma indiferente.
Ele tentou o último truque, dizendo: – AQUI É UM ESPÍRITO, NÃO É O JUNIOR.
Ela olhou fixo e respondeu: – AQUI NÃO É A SILVANA…. É ALGUEM QUE JÁ MORREU.
Ele começou a arrepiar, e como ela continuava olhando fixo, ele ficou assustado e disse: – ACABOU A BRINCADEIRA, VAMOS EMBORA.
Ela segurou a mão dele e não deixou ligar o carro.
Junior falou: – ESTÁ BOM… CONFESSO… EU ESTOU COM MEDO.
Ela respondeu: – VOCÊ É UM TONTO.
A garota era espírita (ele soube depois). Ele jura que achava com 99% de possibilidade, que ela estava encenando (num fogo de encontro a ele). Mas me disse: – EU PENSEI… HÁ 1% DE CHANCE DE SER CASTIGO.
*Marcus Valle é advogado, professor universitário e ex-vereador.
Contato: [email protected]
A Coluna do Marcus Valle é publicada todos os sábados. Para conferir as colunas anteriores basta clicar aqui.
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