Coluna Marcus Valle: Obras carimbadas e demolições

Coluna Marcus Valle:  Obras carimbadas e demolições

*Por Marcus Valle 


Obras carimbadas e demolições

Atual administração procedeu a demolição de quiosques na praça do Matadouro, bem como a “Concha Acústica” no Bosque dos Eucaliptos.

Tais construções, obtidas com “verbas carimbadas” estaduais, foram construídas em administrações anteriores, e não estavam sendo utilizadas.

Seja verba estadual, federal ou municipal, trata-se de algo proveniente de tributos que todos nós pagamos.

A população não consegue entender duas coisas;

1-essas verbas vinculadas muitas vezes são utilizadas de forma não prioritária (vejam a atual reforma das praças centrais, totalmente inadequada).

2- muitas vezes, o afã de se utilizar tais verbas gera mais problemas que soluções, e mesmo assim a questão se repete.

Imprensa tradicional

A chamada imprensa (jornais e revistas de papel) perderam leitores e mercado com a internet. Dos grandes jornais, só sobraram a Folha de São Paulo e o Estadão (em São Paulo).

Das revistas nacionais que eram semanais, hoje só tem a Veja, Isto é e Carta Capital, com enorme redução de circulação.

Algumas outras publicações, mensais, ainda resistem, como a Piauí, por exemplo.

Em que pese, discordâncias que tenho em relação aos “jornalões” (Estadão e Folha), entendendo que eles ainda tem tido um papel importante, criticando os erros e fazendo denúncias sobre o governo anterior Bolsonaro, e também o atual (Lula).

Num momento de polarização (que felizmente diminuiu, mas ainda existe) os “jornalões” são chamados de comunistas pelos extremistas de direita, e de fascistas pelos radicais de esquerda.

Mas… são importantes para a democracia.

Notícias na internet

Há na internet excelentes órgãos noticiosos e que tem responsabilidade e independência.

Mas há muito lixo. Publicam-se mentiras, fakenews, e destila-se ódio, preconceito e desinformação.

O problema é que muita gente não sabe filtrar.

Red Bull – Goleiro Cleiton

Infelizmente, o Red Bull Bragantino foi eliminado da final do Campeonato, após empatar, e perder nos pênaltis, a semifinal.

Durante o jogo, que estava ótimo para o time (ganhava de 1×0), um erro grosseiro do goleiro Cleiton (que havia feito boas defesas anteriormente) mudou todo o destino.

O futebol é paixão, e grande parte dos torcedores começou a massacrar o jogador.

Ele falhou feio, isso é inegável. Mas na disputa dos pênaltis ele defendeu o primeiro, e se os batedores do Braga tivessem convertido, ele teria revertido o fracasso em sucesso (sua falha seria perdoada).

Há quem diga que um profissional não pode errar de forma tão absurda (foi fazer uma jogada desnecessária) e que tem que aguentar as consequências. Que quem ganha muito bem, tem que estar preparado para as críticas e até para o massacre.

Eu, como torcedor, fiquei furioso quando ele falhou daquela forma, desnecessária. Acho que merece críticas (ele é excelente embaixo das traves, mas erra muito nas saídas do gol, e em jogar com os pés).

No entanto me preocupa quando a crítica vira ofensa, se torna pessoal e odiosa, atingindo o ser humano.

Redes no Tanque do Moinho

Redes enormes estavam sendo armadas no Tanque do Moinho todas as noites. Polícia Ambiental foi chamada, abordou os pescadores que alegaram ter licença para “pesca profissional”.

“In tese”, a licença de pesca profissional permite a prática em qualquer lugar: rios, lagos, água salgada. No entanto há normas rigorosas sobre as especificações das redes (malha etc.), quantidade de peixes, e uma série de outras exigências que evidentemente são muito difíceis de serem cumpridas.

Agora… exercer “pesca profissional” em lagos urbanos… Tanque do Moinho… é o fim da picada!

Buracos

Muitas ruas esburacadas após as chuvas.

Prefeitura está fazendo um mutirão para consertar as vias.

No Jardim Santa Helena, a principal rua onde há mais tráfego, (a Av. Marcus Vinicius Valle) está repleta de buracos.

Dia da água – Direito Ambiental

Algumas coisas importantes sobre o tema:

1… a quantidade de água no planeta é sempre a mesma, mas muda de LOCAL, ESTADO (líquido, nuvem, gelo, etc.) e QUALIDADE (quanto mais poluída mais difícil e caro para tratar e utilizar).

2… 97% Das águas são salgadas e apenas 3% doce…dessas 97,5 % são de difícil acesso …subterrâneas, geleiras…As de acesso mais fácil, rios, lagos, nascentes são apenas 2,5%.

3… a utilização da água do mar através da dessalinização é possível…, mas um processo muito caro.

4… pela legislação brasileira não existem mais águas particulares (a não ser as de chuva recolhidas e das piscinas e caixas d’ água) … todas as demais são públicas, mesmo que em áreas particulares.

5… os proprietários das áreas onde se encontram as águas tem preferência na utilização e podem proibir a entrada em suas propriedades como acesso.

6… no caso de falta de água qualquer lago, curso d’água ou nascente pode ser utilizada, com preferência para abastecimento humano e dessedentação de animais.

Juro que é verdade

O Zé Wilson sempre foi um tremendo gozador. Nos anos 80 o Junior tinha levado um fora da namorada e, inconformado, pegou o Zé como conselheiro sentimental (o que era uma temeridade). Certa noite estava o bar Copacabana lotado, com o cantor Carioca fazendo som ao vivo, quando o Junior. viu a ex com várias amigas, e, comentou com o Zé, que disse: –DEIXA COMIGO….TENHO UMA IDEIA ÓTIMA ….VAMOS DEDICAR UMA MÚSICA PRÁ ELA.

Junior ficou meio apreensivo, mas confiava no amigo, e liberou.    Zé foi até o cantor e cochichou as instruções no ouvido do artista. Minutos depois o Carioca pede atenção de todos e diz que irá cantar uma música em homenagem a garota que estava na mesa 15, oferecida pelo seu ex. O bar parou, Junior ficou ansioso, entre o arrependimento e a esperança, e Carioca com sua voz(ona) grossa, anunciou: – ROBERTO CARLOS.  Dedilhou o violão e começou: –PORQUE ME ARRASTO A SEUS PÉS? Junior furioso queria brigar com o cantor e gritou: –PARA PARA …NÃO TEM NADA A VER. Nunca voltou com a namorada.

Juro que é verdade II

Reunião do antigo PMDB de Bragança na década de 80. Montoro era o governador e o partido era forte. No Ginásio, onde os peemedebistas discutiam, havia umas 60 pessoas. Todos tinham direito a palavra. Os 5 primeiros pediram para ocupar cargos na SABESP, ou no governo.

Nisso, o José Benedito de Oliveira (Ditinho), vira pra mim e fala: – ISSO NEM PARECE REUNIÃO DE PARTIDO… PARECE MAIS UMA REUNIÃO DE DEPARTAMENTO PESSOAL.

 

*Marcus Valle é advogado, professor universitário e ex-vereador. 

Contato: [email protected]

A Coluna do Marcus Valle é publicada todos os sábados. Para conferir as colunas anteriores basta clicar aqui.

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Um comentário em “Coluna Marcus Valle: Obras carimbadas e demolições

  1. Bom Dia Marcus,
    Eu presenciei na Av Pires Pimentel a dificuldade de um pedestre cego para atravessar a rua por não haver sinal sonoro indicando quando é seguro atravessar. Não me parece ser uma medida cara para o Município. Talvez uma sugestão para algum vereador por em pauta.
    Desde já agradeço.

    Victor Agostinho

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