Defesa Civil registra quedas de árvores, desabamento e alagamentos
Bueiro entupido fez com que uma residência fosse invadida pela água no Jardim Morumbi
A forte chuva que atingiu Bragança Paulista na quinta-feira (12), feriado de Nossa Senhora Aparecida, deixou estragos em mais de 10 pontos da cidade, entre queda de árvores, desabamento e pontos de alagamentos. Além disto, um bueiro entupido contribuiu para uma residência ser tomada pela água da chuva.
De acordo com a Defesa Civil de Bragança, das 7h do dia 12 até as 7h do dia 13 choveu em Bragança Paulista 41,6 milímetros. O volume de chuva é calculado em mm por metro quadrado (m²). Ou seja, em uma área de 1m por 1m, 1 litro (L).
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Já as rajadas de ventos foram de até 65,52 km/h, o que representa o grau 8 (Vento Muito Forte ou Ventania) na Escala de Beaufort, que vai de 0 (Calmo) a 12 (Furacão).
As quedas de árvores foram registradas nos seguintes locais: Estrada Municipal Domício Franco de Camargo, no Atibaianos; cruzamento Avenida Goiás com Rua Lázaro Faria Galvão, no Parque dos Estados; Rodovia Padre Aldo Bolini, no Bom Retiro; Rua José Dominici, no Jardim do Cedro e na Avenida Marcelo Stéfane, no Jardim do Lago, onde uma churrascaria e 3 veículos foram atingidos. As vias foram desobstruídas pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros
O desabamento de parte de uma residência ocorreu na Rua Alciro Toledo da Silva, no Jardim Morumbi. Os moradores foram orientados pela Defesa Civil a deixar o local e foram para casa de familiares.
Já os pontos de alagamentos, que a Prefeitura utiliza o termo “acúmulo de água em via pública”, foram na Avenida Euzébio Savaio; Avenida dos Imigrantes, no Lavapés; Rua 19 de abril e Rua Jerônimo Martins Carreteiro.
ÁGUA INVADE RESIDÊNCIA
Uma das ocorrências registradas com as fortes chuvas foi a invasão de água, devido a um bueiro entupido. Moradores no Jardim Morumbi entraram em contato com o Em Pauta e relataram que a água que acumula na Rua Alciro Theodoro da Silva, ao lado do número 168, invade a residência deles localizada na rua abaixo, na Rua Cecília da Silva Colagrande, n° 470.
Vídeos e fotos enviados comprovam a situação, que já é de conhecimento da Prefeitura, inclusive com protocolos oficiais. Os moradores estiveram em ao menos três secretarias municipais em busca de solução, protocolaram o pedido de limpeza do bueiro, mas ainda não foram atendidos.
“Na semana passada dormimos três dias na casa de vizinhos, mas não temos como ficar fora de casa. Só queremos que limpem um bueiro, desde a semana passada. Já perdemos guarda-roupa, cama, está caindo o reboco da parede e ninguém toma uma providência tão simples”, relataram os moradores.
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