Enfermeiros e técnicos de enfermagem protestam em Bragança Paulista 

Enfermeiros e técnicos de enfermagem protestam em Bragança Paulista 

Assim como aconteceu Brasil afora, em Bragança Paulista a sexta-feira (9) também foi marcada por protestos de enfermeiros e técnicos de enfermagem. A categoria é contra a determinação do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o novo piso da enfermagem.

O Congresso havia aprovado um piso para enfermeiros no valor de R$ 4.750 válido tanto para os profissionais dos setores público quanto do setor privado. O piso entraria em vigor na última segunda-feira (5), no entanto, Barroso atendeu um pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) e suspendeu a medida.

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O cálculo do piso mínimo para técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras também usaria o piso dos enfermeiros como referência.

O protesto

Em Bragança Paulista as manifestações aconteceram no período da tarde na Praça Raul Leme e foi organizada pelo sindicato da categoria Sinsaúde. Com bandeiras, bem como cartazes, os manifestantes pediam socorro para que o piso possa ser liberado e pago pelos hospitais. “Na pandemia estávamos como heróis e agora barraram este piso”, afirmaram os manifestantes em tom de desabafo. Alguns dos trabalhadores da saúde, aliás, usavam nariz de palhaço. Na sequência, uma caminhada foi realizada na região central.

Plenário virtual

O ministro suspendeu o pagamento do piso da categoria no domingo (4) e hoje (9) durante o plenário virtual votou novamente com o objetivo de confirmar sua decisão liminar. Outros ministros ainda não votaram.

A sessão está marcada para durar até o dia 16 de setembro. Barroso justificou sua ação ressaltando que o aumento gera um risco de demissões em massa. Além disso, ele tem a redução de leitos.

Nos próximos 60 dias os Estados e as entidades representativas das categorias, bem como setores afetados pela lei devem apresentar documentos dos impactos do aumento.

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