Médicos do SUS são agredidos por pacientes em Bragança
A Secretaria de Saúde de Bragança Paulista publicou nota no final da tarde desta sexta-feira (2), lamentando agressões físicas e verbais sofridas por dois médicos do Pronto-Atendimento Bom Jesus, de Bragança Paulista.
De acordo com a pasta, nos dois casos os pacientes exigiam atestado médico, que de acordo com a avaliação clínica dos profissionais não era necessário o afastamento do trabalho. E isso, motivou as injustas agressões durante o exercício da profissão.
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Ambos casos foram registrados em Boletim de Ocorrência, os agressores identificados e serão investigados pela Polícia Civil de Bragança Paulista.
O Em Pauta apurou que no fato mais recente, na madrugada desta sexta-feira (2), o paciente chegou ao Pronto-Atendimento Bom Jesus por volta das 4h30 relatando sintomas gripais e se negou a tomar a medicação prescrita pelo médico de plantão. Ele exigiu um atestado para se afastar de suas atividades profissionais.
O médico ofereceu ao paciente um comprovante de comparecimento, mas não um atestado. Então, foi agredido com socos e chutes e a Polícia Militar foi acionada.
Ao chegar no local o agressor já tinha fugido. Durante a agressão um computador do órgão público foi danificado.
NOTA DA SECRETARIA DE SAÚDE
“A Secretaria de Saúde lamenta profundamente o episódio e expressa o total repúdio a todo o tipo de manifestação de violência, contrariando também todas as formas de agressão, intolerância e ódio. Além disso, reforçamos que as unidades de Pronto Atendimento contam com guardas 24h”, afirmou a Secretaria de Saúde.
NOTA DO EM PAUTA
“O Jornal Em Pauta, que tanto acompanhou o trabalho incansável de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, recepcionistas e demais trabalhadores da saúde durante a pandemia, se solidariza com os profissionais pelas injustas agressões sofridas. Devemos reconhecer o valor destes profissionais da saúde e valorizá-los, por exemplo, com o Piso Nacional da Enfermagem. E jamais admitir que nenhum trabalhador, sobretudo no exercício de sua profissão, sofra qualquer tipo de agressão, seja ele médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, assistente social, policial ou até jornalista”, afirma a diretora de jornalismo do Em Pauta, Ana Oliveira.
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Lamentável o ocorrido. Acabei de ser atendido neste posto, profissionalismo de primeira. Todos, sem exceção, acolhedores e gentis. Só tenho a agradecer.
Elementos como esses devem ser banidos, não podem danificar um trabalho como este.