Procurada da Justiça de Bragança por falso sequestro é presa no Rio de Janeiro
Uma foragida da Justiça de Bragança Paulista, foi presa no último final de semana pela Polícia Militar e Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, no Morro da Fé, localizado no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Conforme apurado pelo Em Pauta, havia contra ela mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal, por condenação no crime de extorsão. A presa Dandrija Kaialla Souza Figueiredo, de 45 anos, foi condenada a 5 anos e 4 meses de prisão, em regime inicial semiaberto devido ao seu envolvimento em um “golpe do falso sequestro”, ocorrido no município de Pedra Bela em janeiro de 2010.
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De acordo com dados do processo n° 0000765-19.2010.8.26.0099, disponível no site do Tribunal de Justiça, a vítima recebeu um telefonema de uma voz feminina, se passando por sua filha que teria sido assaltada e estaria em posse do suposto sequestrador. Para que ela fosse libertada, a mulher deveria depositar 5 mil reais ao criminoso. Na sequência da ligação, uma voz masculina assumiu a negociação e mediante grave ameaça, cobrava a importância econômica, se não mataria a filha da vítima.
Apesar desta narrativa de falso sequestro ser amplamente divulgada, a vítima, muito abalada, acreditou no golpe e negociou com a pessoa de voz masculina o pagamento de importância de mil reais, sendo 500 reais na conta da condenada Dandrija e outros 500 reais, na conta de uma outra mulher, também condenada no mesmo processo.
Após realizar os depósitos em contas da Caixa Econômica Federal, a vítima verificou que sua filha estava bem, não tinha sido sequestrada e havia, portanto, caído em um golpe.
O boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Pedra Bela, a Polícia Civil da Seccional de Bragança chegou às duas indiciadas, que acabaram condenadas em 1° e 2° instância nos artigos 158 e 29 do Código Penal, que trata sobre constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, que é a extorsão.
A prisão foi realizada por policiais militares da Superintendência de Inteligência e Análise (SIA), da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), em ação conjunta com a Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), após denúncia ao Disque Denúncia, sendo a mulher encaminhada ao sistema prisional do Rio de Janeiro.
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