Coluna do Marcus Valle e as ciclovias de Bragança Paulista
Tarifa zero
Problema enorme em Bragança é o péssimo serviço de transporte coletivo….os ônibus circulares.
No Brasil 69 municípios adotam o sistema TAFIFA ZERO, as prefeituras bancam os custos. No início apenas cidades com grande arrecadação e orçamento adotaram .
Em Bragança numa estimativa inicial a adoção do sistema custaria entre 15 e 30 milhoes por ano.
É algo a se debater, embora a questão econômica seja complicadíssima.
Perdas
Gal Costa – Erasmo Carlos e Rita Lee, três recentes e, enormes perdas para a música e cultura do Brasil.
Ciclovia
Reconheço que a única administração que atendeu a implantação de ciclovias ou ciclo faixas… um reclamo que faço desde os anos 80 (achavam um absurdo na época) é a atual.
Temos ciclovia no lago 2,5 Kms, outra do lago até o trevo do parque dos estados 7,0 Kms, e uma terceira na Av. Alberto Diniz – saída para Itatiba 2 kms.
Ciclovia: Situação
Esses 12 kms de ciclovias ainda tem um uso limitado – cerca de 500 ciclistas por dia.
A do Lago do Taboão era excelente, mas atualmente tem parte interditada devido a outra obra paralisada há meses. Também falta no local orientação e fiscalização para que pessoas que andam a pé não invadam o espaço.
A da Alberto Diniz é ampla, e excelente. Nas chuvas um trecho foi alvo de erosão, mas já foi arrumado.
A Taboão – Parque dos Estados tem no 1º trecho, até as proximidades da Câmara, o defeito de ser estreita (as grades, postes e absurdos canteiros atrapalham).
O 2º trecho Lavapés até Imigrantes (2,5 kms) exige atenção nos cruzamentos com outros veículos, mas a pista é boa. Depois do trecho Bosque dos Eucaliptos até o fim da Imigrantes, é bem razoável.
Enfim… pelo menos, fizeram… mas podem melhorar.
Dois locais a se preservar
Há mais de 10 anos tenho insistido para que o município de Bragança procure preservar e permitir utilização racional de dois locais: “A Pedra do Leitesol”, e a “Usina da Mãe dos Homens”.
Em relação a Pedra do Leitesol pode ser garantido o acesso através de uma faixa da terra nas margens da Rodovia Bragança – Itatiba, (deveria ser negociada com o proprietário sem necessidade de compra). Lá até o alto dá para fazer caminhada de cerca de 1,5 Kms.
Poderia se instalar no alto, uma espécie de teleférico ou algo similar (sem maiores, intervenções no local). Seria uma excelente opção de turismo e lazer com respeito ambiental.
Em relação a Usina que margeia o rio Jaguari num belo trecho de corredeiras e pequenas cachoeiras, a parte histórica e cultural está quase que toda destruída e depredada (embora tivessem muitas notícias e reclamações).
O local que ao que parece pertence a Energisa, poderia ser alvo de permuta ou doação, e seria um lindo parque.
Prefeitura x Faros D’Ajuda
Semana passada houve notícia que repercutiu muito nas redes sociais e imprensa, que dizia respeito a uma possível paralisação do contrato da Prefeitura com a Faros d’ Ajuda.
Isso gerou muitos comentários, dúvidas e incertezas. Muita gente estava preocupada com o fim do canil, e da proteção aos cães e gatos.
A Prefeitura do ver a repercussão (desgastante e negativa) esclareceu (ou reconsiderou?) que o contrato não seria alterado, e que ao final dele, uma obrigatória licitação é que decidirá quem continuará prestando esses importantes serviços à causa animal (cães e gatos).
Parece que a coisa se resolveu… pacificou… vamos aguardar.
Próximas eleições
Ainda falta muito para as eleições municipais mas já se nota movimentos de possíveis candidatos tanto no grupo Chedid, como na oposição.
No grupo da situação fala-se em Amauri, Gi, Adilson Condesso e Marina.
Na oposição, tem muita gente com condições políticas, mas se houver divisão, não haverá sucesso.
Juro que é verdade
Anos 80. Eu era solteiro, e tinha um amigo mais jovem, muito tímido, que havia arrumado sua primeira namorada numa viagem ao Guarujá.
A garota era de Taubaté, e o rapaz, apaixonado, me convenceu a ir com ele fazer uma visita surpresa no aniversário dela.
Eu tentei alertar que o namoro “não subia serra”, e que “visita surpresa poderia ser surpreendente”, mas ele não me escutou.
Chegamos na casa da moça na hora da reunião (festinha) do aniversário. Ela nos recebeu bem… mas notei que estava nervosa, apreensiva. Ao entrar, percebi por que. O ex-namorado (de 5 anos de relacionamento) estava sentado na sala, conversando com os pais.
Ficamos sentados na sala, nós dois, a aniversariante, os pais, uma prima e o ex-namorado. O clima era de velório… ninguém dizia nada… meu amigo tímido, super calado.
Resolvi “quebrar o gelo” e comecei a falar. Contei um caso engraçado e todos riram… menos o rapaz. Contei outro, mas o ex da moça me interrompeu dizendo:
– “NÃO ACHEI GRAÇA”.
Fingi que não ouvi e contei outra história, e o sujeito me interrompeu novamente, dizendo:
– “ISSO É IMPOSSÍVEL”.
Daí, eu parei… olhei… e falei:
– CARA… VOCÊ TÁ ERRANDO O ALVO!
E apontei meu amigo.
Todo mundo riu… menos os dois rivais.
Ficamos até o fim da festa. Foi o último dia de namoro do meu amigo.
*Marcus Valle é advogado, professor universitário e ex-vereador.
Contato: [email protected]
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