Ano Novo, Obra Velha 3: praça está abandonada na Santa Luzia
Mais uma obra visivelmente atrasada em Bragança Paulista é a da revitalização da Praça Antonio Di Nizzo, na Santa Luzia, em frente ao Colégio Objetivo. O Em Pauta já noticiou nos últimos dias a situação das obras da Praça Central e da Rodoviária Velha, também atrasadas.
Aliás, a revitalização da praça da Santa Luzia e a reforma da Praça Central tem uma coisa em comum: ambas fazem parte do “pacotão de obras” anunciados pelo então prefeito Jesus Chedid e pelo deputado estadual Edmir Chedid em março de 2022, antes do período eleitoral. Elas têm como vencedora a empreiteira FM Empreendimentos.
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“É um grande pacote de obras que beneficiará várias frentes. É uma honra participar deste momento, e poder ajudar Bragança Paulista através do meu trabalho junto ao Governo do Estado. Parabenizo o prefeito Jesus, vice Amauri e todos os servidores que trabalharam insistentemente para a realização dessas melhorias”, comentou na ocasião o deputado Chedid.
Em 2022, a Prefeitura de Bragança Paulista lançou o “pacote de 17 grandes obras”, orçadas em mais de R$ 21 milhões. Também estavam presentes na ocasião o atual prefeito Amauri Sodré e os vereadores Sidiney Guedes; Camila Marino; Fábio Nascimento; Jocimar Scotti; José Gabriel; Juninho Boi e Natanael Ananias, que em tese, deveriam fiscalizar a execução das obras.
De acordo com o contrato n° 088/2022, assinado pelo então prefeito Jesus; pelo secretário de Obras, Benedito Carvalho Junior e por Ana Claudia Bertoni, representante da FM Empreendimentos, o prazo inicial da obra deveria ser 31 de dezembro de 2022 e o valor total de pouco mais de R$ 518 mil reais.
Embora no mês de novembro o prefeito Amauri Sodré e o secretário de obras Junior tenham assinado um aditivo de prazo de 30 dias, nesta quarta-feira (4) a reportagem do Em Pauta esteve no local e não encontrou nenhum funcionário trabalhando.
Ao contrário, o cenário era de total abandono: mato alto, equipamentos como betoneira sem uso, container e banheiro químico trancados, equipamentos de uma academia ao livre jogados no chão e amarrados para não serem furtados e um obra ainda em estágio inicial, de fundação.
Este é o terceiro caso semelhante registrado pelo Em Pauta em 2023.
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