Atibaia registra mais 4 casos suspeitos de varíola dos macacos

Atibaia registra mais 4 casos suspeitos de varíola dos macacos

A Secretaria de Saúde de Atibaia divulgou ontem (30) mais uma atualização de casos de varíola dos macacos no município e de acordo com os dados, mais 4 casos suspeitos foram registrados.

Todos são casos leves em adultos jovens, sem histórico de viagem, e aguardando resultados de exames.

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Segundo os dados  da Secretaria de Saúde até agora foram 10 casos notificados, sendo que 2 foram descartados, 2 confirmados e 4 estão aguardando resultado. Além disso, dois casos são de pessoas de outras cidades e foram descartados para a doença.

Em Bragança Paulista, segundo a última atualização da Secretaria de Saúde foram  17 casos notificados, sendo  14 casos descartados, um caso
em investigação e 2 casos confirmados Os exames estão sendo realizados pelo Instituto Adolfo Lutz.

O que é a varíola dos macacos?

Apesar de levar o nome de varíola dos macacos, a transmissão da doença não está relacionada aos primatas. O nome vem da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. As transmissões do surto atual, que atinge mais de 75 países, foram atribuídas à contaminação de pessoa para pessoa, com contato próximo.
Essa doença tem caráter endêmico em alguns países da África Central e da África Ocidental. Ao longo da história da saúde pública mundial, há registros de surtos de varíola dos macacos em alguns países, como, por exemplo, nos Estados Unidos, mas surtos curtos, com poucos casos. O que ocorre agora é o primeiro grande surto em países não endêmicos, ou seja, países que não são da África Central e da África Ocidental, com circulação sustentada do vírus que causa a varíola dos macacos.

Quais são os principais sintomas?

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença começa, quase sempre, com uma febre súbita, forte e intensa. O paciente também tem dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e fundamentalmente o aparecimento de gânglios (inchaços popularmente conhecidos como “ínguas”), que podem acontecer tanto na região do pescoço, na região axilar, como na região perigenital. A manifestação na pele é chamada de papulovesicular uniforme, que são feridas ou lesões pelo corpo.

Como ocorre a transmissão?

Também de acordo com o MS, a principal forma de transmissão da varíola dos macacos é por meio do contato. Esse contato acontece por pele/pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado que você tenha contato. Por isso, é extremamente importante pensarmos que, uma vez que o paciente está infectado, com o diagnóstico laboratorial concluído, esse paciente fique em isolamento e que todo seu material de roupa de cama, roupas, lençóis e objetos pessoais passem por um processo de higienização, de fervura, de lavagem com água e sabão para, dessa forma, impedir a transmissão.

Como as pessoas podem se proteger?

A principal forma de proteção é evitar contato direto com pessoas contaminadas. Lembrando que a principal forma de transmissão ocorre através do contato pele/pele, pessoal, ou obviamente através do contato com objetos pessoais de um paciente que está infectado com a varíola dos macacos.

O que fazer se eu estiver doente?

Ao aparecerem quaisquer sinais ou sintomas como febre alta e súbita, dor de cabeça, aparecimento de gânglios, procure um médico na unidade de saúde. Procure seu médico, porque ele terá a capacidade de te examinar, fazer o diagnóstico e a condução clínica necessária.

Quais são as diferenças entre a varíola dos macacos e a varíola humana?

A varíola humana é uma doença erradicada no nosso país há muitos anos, enquanto a varíola dos macacos é semelhante, porém, é uma outra doença. São dois vírus diferentes, que causam sintomas relativamente parecidos, mas são doenças absolutamente distintas, segundo o Ministério da Saúde

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