Bragança não atinge meta de vacinação da poliomielite em 2022
Bragança Paulista não obteve êxito em atingir a meta do Ministério da Saúde em vacinar pelo menos 95% das crianças com até cinco anos contra a paralisia infantil em 2022.
A queda da cobertura vacinal da doença que havia sido erradicada no país na década de 1990 foi uma tendência não só no Estado de São Paulo, mas em todo território nacional. Em setembro, a Organização Pan-americana para a Saúde, declarou o Brasil como país de muito alto risco para pólio.
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De acordo com dados da secretaria municipal de Saúde de Bragança Paulista, no ano de 2022, a meta de vacinação na campanha de poliomielite era de vacinar 8.450 crianças. Todavia, a campanha foi encerrada com 78,78% do público-alvo vacinado, ou seja, 6.657 crianças vacinadas e outras 1.793 não vacinadas.
O percentual de crianças vacinadas em Bragança, de acordo com a idade, é o seguinte:
- Crianças – 1 ano (80,61%);
- Crianças – 2 anos (70,18%);
- Crianças – 3 anos (77,23%);
- Crianças – 4 anos (87,05%).
A orientação da secretaria municipal de Saúde é de que pais e responsáveis destas crianças que ainda não receberam a vacina de gotinha contra a Pólio procurem uma das 29 unidades de saúde do município, para manter a situação vacinal de sua criança em dia.
Crianças menores de 5 anos e adolescentes até 15 anos que não possuem comprovação de doses anteriores de vacinação contra poliomielite, podem procurar a rede pública para atualização da situação vacinal.
Toda a população com menos de cinco anos precisa ser vacinada para evitar a reintrodução do vírus que causa a paralisia infantil. As crianças menores de 1 ano deverão ser imunizadas conforme a situação vacinal para o esquema primário. Já as crianças de 1 a 4 anos deverão tomar uma dose de Vacina Oral Poliomielite – VOP, desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite – VIP do esquema básico.
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
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Traço característico de uma população majoritariamente conservadora influenciada pelas Fakes News ?
Seria fácil arriscar uma resposta certeira para essa questão, não seria?
Amedrontador pensar que arriscariam (e arriscam) até mesmo a qualidade de/e vida de seus próprios filhos.
Perniciosa influência. Divulgada e até mesmo “ainda” defendida por muitos como algo que deve ser perpetrado revestindo-se de direito de opinião.
Triste notícia essa. Esperamos que não sejam medidos esforços pela atual gestão para que as crianças sejam logo vacinadas.