Febre Maculosa: Saúde e Meio Ambiente prestam esclarecimentos

Febre Maculosa: Saúde e Meio Ambiente prestam esclarecimentos

No ano passado, o município de Campinas vivenciou um surto de Febre Maculosa, com 7 óbitos registrados e deixou toda região em alerta. Extrema, localizada a 33 km de Bragança Paulista, teve um caso confirmado no mês de setembro.

À pedido do Em Pauta, a Secretaria de Saúde de Bragança Paulista afirmou que no município não foi registrado nenhum caso confirmado da doença durante todo o ano passado. Aproximadamente 30 casos suspeitos chegaram a ser investigados de uma única vez, mas todos com resultados negativos. No momento a pasta ainda tem 4 casos em análise de exames laboratoriais.

Em janeiro de 2024, também não há qualquer paciente internado em Bragança com sintomas da doença.

A DOENÇA

A febre maculosa é uma doença de gravidade variável, febril aguda e infecciosa. É importante ficar atento ao frequentar locais como matas e florestas, pois há maior incidência de carrapatos nesses ambientes. Caso suspeite que tenha sido infectado e possua sintomas iniciais, é importante procurar o pronto socorro e informar que esteve em área de mata. A falta ou demora no tratamento da Febre Maculosa agrava o caso, podendo levar ao óbito.

E AS CAPIVARAS?

As capivaras podem ser hospedeiras do carrapato-estrela. Mesmo sem casos confirmados, o Em Pauta questionou via Lei de Acesso à Informação a Secretaria de Meio Ambiente de Bragança, como o órgão monitora as famílias de capivaras residentes em áreas urbanas de Bragança Paulista e se a Prefeitura pretende realizar remoção das mesmas nas áreas públicas, como Lago do Taboão, Lago dos Padres, Lago do Tanque do Moinho e ainda se tem dialogado com condomínios particulares, também neste sentido.

A resposta da secretária Nádia Zacharczuk foi que “o município vem realizando o monitoramento populacional das famílias de capivaras nos lagos urbanos. E até o momento não há indicação de realização de manejo das capivaras, uma vez que não foi constatado risco a saúde pública” e que “ainda não há indicação de manejo por parte da Vigilância Sanitária”.

Com relação as capivaras que vivem em lagos de condomínios particulares, a pasta informou que “tem orientado aos loteamentos em casos de suspeita de parasitismo ou Febre Maculosa a entrar em contato com a Divisão de Controle Epidemiológica do Município”.

Este manejo é legal, de acordo com a Secretaria, desde que licenciado junto a Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. “Qualquer manejo populacional de capivaras, deve seguir o disposto na resolução conjunta entre Secretaria de Saúde e Secretaria do Meio ambiente, sendo necessário obter autorização para manejo de animais silvestres. (Resolução SMA – SES 01/2016)”, informa.

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